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Processo de formação

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Quando empresários, líderes ou pessoas com autoridade nas suas empresas se apercebem da responsabilidade de tomar decisões e das consequências que estas podem trazer no futuro, não só para eles mas também para os que os rodeiam, podem sentir dúvidas, medo e repetir comportamentos contraproducentes.

Pode também acontecer que o cliente precise de melhorar ou adquirir certas competências emocionais, de comunicação, de liderança e de trabalho em equipa. Pode precisar de aprender a interagir com os outros ou a gerir e otimizar o seu tempo. Em suma, precisa de tirar o máximo partido dos seus pontos fortes e dos recursos que já possui.

As possibilidades de crescimento que um processo de coaching pode desenvolver são numerosas. Todos trabalham a partir do presente do cliente e ajudam-no a construir o futuro que deseja. Alguns coaches baseiam-se principalmente na conversa e em perguntas precisas. Outros, sem dirigir o cliente, adoptam uma abordagem de mentoria.

Formas de abordar o processo de coaching

Pode dizer-se que existem quatro fases gerais no processo de coaching. Há a preparação, a definição do objetivo, o acompanhamento das acções e a discussão dos resultados. Este procedimento divide-se em fases e estas, por sua vez, em sessões.

O número de fases e o que está incluído em cada fase varia consoante o coach e o sistema ou metodologia utilizados. Assim como o número de sessões dedicadas a cada fase e o trabalho a efetuar em cada uma delas. Tudo deve ser claramente descrito no acordo antes de se avançar.

Durante o processo, o coach não deve perder de vista o objetivo geral e os objectivos de cada sessão. O coach deve provocar a auto-consciência e certificar-se de que em cada fase que concebe há espaço para feedback, reflexão e aprendizagem. Devem ser lançados desafios que levem o cliente a sair da sua zona de conforto (no seu raio de ação, nas suas emoções e pensamentos), mas sempre com base no respeito e no compromisso que o coachee está disposto a assumir.

As ferramentas e técnicas que acabam por ser utilizadas no processo dependerão do coach, da escola em que se formou, do tipo de coaching que faz e da relação que estabelece com o coachee. Por exemplo, o reconhecimento de valores, a roda da vida, a roda do trabalho, a linha do tempo, as ferramentas de mindfulness, as técnicas de inteligência emocional, a avaliação de desempenho 360º, o modelo GROW, a análise SWOT, os questionários personalizados, o coaching de PNL, entre muitas outras. As sessões podem ser feitas presencialmente, por telefone ou online.

Na preparação: é estabelecido o contexto, trabalhamos a confiança da relação, sempre com base na confidencialidade. É feito um diagnóstico para conhecer as reais necessidades do cliente e determinar o ponto de partida: Quais são os seus valores? Quais são os conceitos com que lida? Qual é a sua realidade e como interage com ela? Chega-se a um acordo com o cliente. O desafio é definido, o que o cliente quer mudar na sua vida ou no seu trabalho. Normalmente, os clientes expressam-no de forma negativa, uma perceção que precisa de ser alterada.

Na definição do objetivo: O objetivo (ou objectivos) e os indicadores de realização são elaborados. Como saber se o sucesso foi alcançado? Planeia-se a ação e desenvolvem-se estratégias. Esboça-se a situação ideal, onde se quer chegar. O coach deve trazer à tona as limitações, possíveis crenças e preconceitos que paralisam o cliente.

No acompanhamento das acções: O cliente realiza as acções. Reflecte sobre as sessões e age em conformidade, cumprindo os objectivos propostos. Há um acompanhamento e feedback constante por parte do coach. O coach também inclui outras tarefas e exercícios para que o cliente continue a trabalhar o seu auto-conhecimento.

Discussão dos resultados. Como trabalhamos para um objetivo muito concreto, é fácil saber quando o processo chegou ao fim. Avalia-se o que foi alcançado e, para evitar retrocessos, pode-se deixar um plano para que o cliente continue o seu crescimento de forma autónoma.

Como garantir o sucesso de um processo de coaching?

Aspectos inerentes ao coaching que devem estar sempre presentes:

  • Estar atento ao que o cliente nos comunica: Observar a linguagem com que ele se expressa na sua totalidade, verbal, corporal e emocional, para saber como responder em cada momento. Por exemplo, se o cliente se sentir frustrado ou bloqueado, não será assertivo no processo.
  • Estabelecer uma boa comunicação: o coach actua como um espelho para o cliente. É essencial dominar as técnicas de comunicação e ter à mão recursos como analogias, metáforas, estudos de caso para reforçar um ponto, se necessário; bem como criar uma relação de confiança com o cliente para que este baixe a guarda, se sinta confortável e aceite a ajuda do coach.
  • Escuta empática: Este é o elemento fundamental para garantir uma boa comunicação. Aprender a ouvir, sem juízos de valor ou preconceitos, sem preparar previamente a resposta. É ouvir com empatia, compreendendo a experiência do outro e não a nossa.
  • Feedback: Comunicar imediatamente quando se percebe um resultado. Dar-lhe a conhecer as mudanças que está a conseguir, como está a proceder, e facilitar a autoavaliação do cliente. Não deixar passar nada, tanto os aspectos positivos como os que devem ser melhorados. É uma ferramenta simples para aumentar a confiança e a autoestima do cliente.
  • Facilitar a reflexão através de perguntas: Há muitos tipos de perguntas que podem levar à reflexão e à análise para alcançar a mudança desejada. Estas perguntas devem ser claras, abertas e orientadas para o futuro. O coaching, em geral, segue um princípio não-diretivo, não pode dizer ao cliente o que fazer e como o conseguir. A descoberta das capacidades e limitações do cliente deve partir dele, assim como o plano de ação a seguir.

Como deve ser um coach?

Então, como deve ser um coach? Antes de mais, deve ser um profissional. Ser formado como coach com uma certificação profissional avalizada por um organismo reconhecido, que garanta que adquiriu as competências necessárias.

Entre as competências que deve possuir e/ou desenvolver estão os aspectos essenciais que já mencionámos, como ser empático; a capacidade de comunicar fluentemente, ou seja, de comunicar eficazmente o que pretende transmitir; a capacidade de ouvir atentamente e de oferecer feedback constante e de qualidade.

Para além disso, existem outras competências e capacidades que um bom treinador deve possuir:

  • Responsabilidade ética: manter a confidencialidade e a segurança da informação partilhada. Também tem a capacidade de reconhecer se é a escolha certa para o cliente e, se não for, de explicar as razões e, se for caso disso, de o encaminhar para outro colega. Da mesma forma, se for detectado um distúrbio clínico ou emocional, deve encaminhá-lo para o especialista adequado. O coaching não é uma terapia.
  • Preparado para viver o que prega: quem é emocionalmente estável. Quem está ligado a si próprio e é coerente com os seus valores. Que tem a capacidade de enfrentar desafios e é apaixonado pela sua profissão.
  • Capacidade de análise: cada cliente é diferente e deve estar consciente das suas particularidades. Deve ajudar a esclarecer qual é a verdadeira prioridade, pois por vezes eles vêm com vários problemas ou objectivos e, por vezes, a causa de todos eles é uma que não menciona.
  • Paciência e respeito: respeitar o ritmo de aprendizagem e os limites que foram traçados no início e até onde se quer ir, pois é um processo emocional e muito desafiante para o cliente.
  • Desejo de auto-aperfeiçoamento: manter-se atualizado e em constante formação.


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