Recomendações de redução dos riscos (i)

A experiência adquirida ao longo dos anos na prevenção do risco de alergénios na indústria alimentar confirma que as causas mais comuns de falhas na gestão do risco de alergénios são:

• Produtos embalados em embalagens incorretamente rotuladas.

• Produtos embalados em embalagens incorrectas.

• Presença não intencional de alergénios no produto.

Para a prevenção e análise de incidentes de alergia alimentar, foram desenvolvidas diretrizes para a prevenção e verificação de erros, que fornecem aos operadores da indústria alimentar uma ferramenta adicional para o seu programa de gestão de risco de alergénios. Também pode ser uma ferramenta útil para determinar a origem de um incidente de alergia alimentar.

Problema potencial: Produto embalado em embalagens incorretamente rotuladas.

Elemento crítico de prevenção: Informação na especificação do produto. Considerações sobre boas práticas:

• O fornecedor disponibiliza informações corretas sobre os derivados alergénicos intencionalmente presentes e os riscos de contaminação cruzada.

• O significado da informação fornecida pelo fornecedor é corretamente compreendido.

Exemplo: Proteína de soro de leite/leite. As diferentes versões são efetivamente controladas.

Exemplo: Utilização de uma especificação desactualizada do fornecedor:

• A informação é corretamente transferida para a receita/lista de moagem.

• Existe transparência relativamente a: ingredientes alergénicos de ingredientes compostos.

• Os auxiliares tecnológicos que contêm alergénios são declarados.

• Os riscos são avaliados para cada linha de produção no que diz respeito à contaminação cruzada de alergénios.

• A mudança de alergénios é gerida para produtos fabricados em linhas diferentes.

• A rotulagem de alergénios reflecte (no pior dos casos, a rotulagem de alergénios) nos diferentes locais de produção se o produto for comercializado em diferentes mercados devido ao reconhecimento da marca pelo consumidor.

• São avaliados os riscos decorrentes da necessidade de transferir as advertências sobre alergénios do fornecedor para o produto.

• São geridas as alterações de alergénios nas fórmulas, ingredientes ou produção.

• A substituição de ingredientes é verificada quanto ao seu impacto no perfil de alergénios.

• É utilizada a lista de referência de alergénios da UE.

• As especificações do fornecedor ou do produto acabado estão completas e disponíveis.
• O pessoal é responsável pela verificação e aprovação da lista técnica, da fórmula e das especificações.

Elemento crítico de prevenção: Transferência de informações sobre alergénios para desenhos, sítios Web ou outros meios de comunicação. Considerações sobre boas práticas:

• O pessoal é competente e responsável por verificar a exatidão e o contexto.

• As alterações nas especificações conduzem a alterações nos rótulos.

• Os sistemas de especificação e conceção estão ligados e são verificados.

• A informação é corretamente transferida da fórmula para a conceção do rótulo.

• A designação dos alergénios é indicada com exatidão nas embalagens multilingues, as palavras são utilizadas corretamente e existe coerência entre as línguas.

• A informação sobre alergénios na lista de ingredientes é corretamente destacada ou reproduzida n