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O lado negro da busca excessiva pela felicidade

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Transcrição O lado negro da busca excessiva pela felicidade


O Paradoxo da Busca: Querer ser Feliz Pode ser Contraproducente?

Numa sociedade que valoriza tanto a felicidade, pode parecer contraditório sugerir que a sua busca pode ser prejudicial.

No entanto, pesquisas em psicologia começaram a explorar o que é conhecido como "o lado sombrio da felicidade", revelando um paradoxo fascinante: uma busca excessiva e obsessiva pelo bem-estar pode, ironicamente, levar a uma menor felicidade.

Quando transformamos a felicidade num objetivo principal que devemos alcançar e monitorizar constantemente, corremos o risco de cair em várias armadilhas psicológicas que prejudicam o nosso bem-estar.

Isso não significa que desejar ser feliz seja algo ruim, mas que a forma como buscamos essa felicidade é de vital importância.

Uma abordagem demasiado intensa e direta pode ser contraproducente, transformando uma aspiração natural numa fonte de stress e desilusão.

O excesso de positividade: quando o demasiado bom não é melhor

O primeiro risco é ter felicidade em excesso.

Embora pareça ilógico, níveis extremamente altos e constantes de emoção positiva podem ter consequências negativas.

Assim como comer seis bolos seguidos pode parecer uma boa ideia no início, mas acabar causando mal-estar, uma positividade excessiva nem sempre é ideal.

Pesquisas demonstraram que, embora pessoas moderadamente felizes tendam a ser muito criativas, aquelas com níveis extremos de felicidade crónica não o são mais.

Na verdade, alguns dados sugerem que uma euforia constante pode levar a uma menor atenção aos detalhes e a uma maior propensão a correr riscos desnecessários, como o consumo excessivo de álcool ou drogas.

A felicidade, como muitas coisas na vida, parece ter um «ponto ideal».

O bem-estar saudável não é uma euforia maníaca, mas um estado mais equilibrado que permite tanto a alegria quanto uma avaliação realista do mundo.

A necessidade funcional das emoções negativas

O segundo lado sombrio da busca pela felicidade é que nem sempre é a emoção apropriada ou mais útil em um determinado momento.

Emoções negativas como medo, tristeza ou raiva, embora desagradáveis, são uma parte essencial e funcional da experiência humana.

O medo alerta-nos para o perigo, a tristeza indica-nos uma perda que devemos processar e a raiva pode motivar-nos a lutar contra a injustiça.

Algumas pesquisas sugerem até que as emoções negativas nos ajudam a pensar de forma mais crítica e racional.

Se ficarmos obcecados em ser felizes o tempo todo, corremos o risco de suprimir ou ignorar esses importantes sinais emocionais.

Isso não só é pouco autêntico, como também pode levar-nos a tomar decisões erradas, uma vez que nos recusamos a ver a realidade completa de uma situação por medo de sentir algo negativo.

A busca como obstáculo: o foco que nos cega

Por fim, o próprio ato de perseguir a felicidade de forma demasiado direta pode ser um obstáculo.

Quando nos concentramos intensamente em «tenho de ser feliz agora», começamos a avaliar cada experiência em função de se ela cumpre ou não esse objetivo, o que nos impede de realmente apreciá-la.

Um estudo ilustra isso perfeitamente: um grupo de pessoas foi convidado a ouvir música alegre.

A metade foi simplesmente instruída a ouvir, e seu humor melhorou. A outra metade foi instruída a "tentar ser o mais feliz possível" enquanto ouvia.

Paradoxalmente, este segundo grupo não f


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