Riscos de excesso de exercício físico

O exercício físico é uma parte crucial de um estilo de vida saudável em todas as fases da vida, incluindo a velhice. No entanto, o excesso de exercício nesta fase pode representar riscos significativos para a saúde.

Nesta sessão, vamos explorar em pormenor os riscos associados ao excesso de exercício físico nas pessoas idosas e como encontrar o equilíbrio certo entre a atividade física e a saúde.

Importância do exercício físico na terceira idade

O exercício tem uma série de benefícios na terceira idade, incluindo a manutenção da força muscular, mobilidade, saúde cardiovascular e função cerebral. Pode também ajudar a reduzir o risco de doenças crónicas, como a diabetes tipo 2 e a osteoporose, e melhorar a qualidade de vida.

O que constitui excesso de exercício?

O excesso de exercício é definido como uma atividade física que excede a capacidade do organismo para recuperar adequadamente. Isto pode variar muito consoante a pessoa e as suas circunstâncias individuais. O que pode ser um exercício moderado para uma pessoa pode ser excessivo para outra.

Embora o exercício seja benéfico, o exercício excessivo em pessoas idosas pode ter consequências negativas:

• Lesões físicas: As pessoas idosas podem ser mais susceptíveis a lesões musculares, articulares ou dos tecidos moles devido à fragilidade e à diminuição da flexibilidade.

• Fadiga excessiva: O exercício excessivo pode levar a uma fadiga extrema que dificulta a realização das actividades diárias.

• Aumento do stress cardíaco: O coração pode estar sob stress excessivo durante o exercício intenso, o que pode aumentar o risco de problemas cardiovasculares.

• Exaustão mental: O exercício excessivo também pode causar exaustão mental, afectando a função cognitiva e a capacidade de tomar decisões de saúde informadas.

Factores a considerar na idade avançada

A quantidade e a intensidade do exercício adequado variam de acordo com a saúde, a capacidade física e os objectivos pessoais de cada indivíduo na velhice. É importante ter em conta vários factores:

• Estado de saúde: Condições médicas pré-existentes, como doenças cardíacas ou artrite, podem influenciar a capacidade de exercício.

• Historial de exercício: As pessoas que foram activas ao longo da vida podem tolerar um nível de atividade mais elevado na idade avançada.

• Capacidade de recuperação: A capacidade de recuperação do corpo diminui com a idade, o que significa que é necessário mais tempo para recuperar após o exercício.

Em vez de se concentrarem no excesso de exercício, os idosos devem procurar um equilíbrio saudável que inclua atividade física regular sem sobrecarregar o corpo. Eis algumas recomendações:

• Consultar um profissional de saúde: Antes de iniciar um programa de exercício, é importante falar com um médico ou fisioterapeuta para determinar a quantidade de atividade que é segura e adequada.

• Variedade de exercício: Incorporar uma variedade de actividades, como caminhar, nadar, fazer alongamentos e exercícios de força, pode ser benéfico para manter uma saúde óptima sem exagerar numa só área.

• Ouvir o corpo: É fundamental prestar atenção aos sinais do corpo. Descansar quando necessário e evitar a dor ou a fadiga extrema é importante para evitar o excesso de exercício.

• Definir objectivos realistas: É essencial definir objectivos exequíveis e adaptar o nível de exercício às necessidades individuais.