Transcrição Gestão de Manuseamento e Controlo
Outro exemplo comum a tática é a culpa emocional.
O manipulador posiciona-se como uma vítima que merece algo de si e, se estabelecer um limite, ele faz com que se sinta culpado.
Frases como "depois de tudo o que fiz por si, vai pagar-me desta forma?". Querem que se sinta egoísta por lhe dar prioridade.
Nestes casos, o segredo é não entrar no jogo da justificação.
Pode validar a emoção deles sem abdicar da sua autonomia: "Eu sei que isto pode incomodá-lo, mas é isso que preciso de fazer por mim."
Há também a vitimização estratégica, em que a pessoa inverte a situação para parecer que está a sofrer, mesmo que tenha sido ela a causar o conflito.
Se apontar um problema e eles responderem "e agora vais atirar-me isso à cara com tudo o que estou a passar", estão a culpar-te pelo seu sofrimento.
A melhor resposta é evitar discutir quem está a sofrer mais e focar-se no limite: "Percebo que estejas a passar por um momento difícil, mas isso não muda o que preciso de dizer."
Finalmente, as pessoas controladoras operam através do controlo direto, tomando decisões por si ou restringindo a sua liberdade de formas subtis.
Dado isto, é essencial estabelecer regras claras e consistentes limites.
Se alguém tentar decidir por si, uma resposta firme pode ser: "Eu ouço o seu ponto de vista, mas esta decisão é minha."
As pessoas manipuladoras e controladoras têm um repertório de táticas subtis e devastadoras para o fazer duvidar da sua própria perceção e valor.
Normalmente agem por culpa, confusão ou chantagem emocional e, se não forem identificadas a tempo, estas dinâmicas podem corroer a autoestima e prender a pessoa num ciclo tóxico.
Para se proteger, é essencial reconhecer estas t
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