Transcrição Gestão Defensiva de Pessoas
As pessoas defensivas podem transformar até a conversa mais simples numa discussão complicada, porque o medo da crítica faz com que reajam com uma série de justificações, raiva ou evasão.
Esta atitude não tem tanto a ver consigo, mas sim com as inseguranças da pessoa e com as experiências passadas em que se sentiu julgada ou desvalorizada.
Portanto, para ter uma conversa construtiva, é essencial abordar o problema com estratégias que não ativem o mecanismo de defesa.
A primeira chave é mudar o foco do defeito para a observação.
Se iniciar a conversa com frases como "fazes sempre mal", a pessoa irá provavelmente desligar-se imediatamente.
Por outro lado, se se concentrar nos factos e nas suas observações, pode abrir a porta ao diálogo.
Uma frase como "Acho que quando tento falar sobre algo importante, sinto que o assunto se desvia" é muito menos ameaçadora do que uma crítica direta. Acusação.
Outra ferramenta poderosa é validar o ponto de vista da outra pessoa antes de expressar o seu.
A empatia é uma ponte que baixa a guarda da pessoa na defensiva.
Pode começar com frases como: "Parece que ficou frustrado por eu não ter considerado a sua opinião, eu compreendo isso.
Agora, também queria explicar como é que isso me impactou...".
Esta forma de abordar a conversa mostra que respeita a perspetiva dela sem abdicar da sua.
É vital evitar envolver-se em discussões sobre quem tem razão.
As pessoas na defensiva evitam frequentemente a responsabilidade culpando os outros.
Em vez de entrar num debate sobre quem é o responsável, é melhor redirecionar a conversa para a solução: "Não se trata de culpar ninguém, mas sim de encontrar uma forma de que isto não volte a acontecer."
Finalmente, se a pessoa se fechar emocionalmente, insistir só vai piorar coisas.
Nestes casos, É mais eficaz oferecer uma saída respeitosa: "Lamento que este problema esteja a incomodá-lo e esteja a revelar-se difícil agora.
Se quiser, podemos fazer uma pausa e voltar a isso mais
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