Transcrição Trabalho altamente remunerado pelo qual não se tem paixão vs. fazer o que se gosta
Estamos no meio de necessidades e projecções pessoais que, de um momento para o outro, nos levam a redefinir os aspectos fundamentais e inevitáveis do crescimento. Digamos que temos um bom emprego, em que o salário cobre a maior parte das necessidades básicas para nos mantermos monetariamente felizes, mas não estamos suficientemente apaixonados por ele e trabalhamos apenas pelo dinheiro. Somos bons no nosso trabalho e o nosso apoio é muito importante na empresa em que trabalhamos, mas não é isso que realmente queremos fazer da nossa vida. Por isso, quando reflectimos sobre o presente, temos de nos perguntar: como é que eu me vejo representado no futuro? Quer continuar a servir os outros ou quer alcançar algo para si próprio, algo que deixará aos seus descendentes como legado e que também mudará a sua situação profissional. Empreender naquilo que se ama é a resposta para as perguntas que surgem no momento da definição profissional.
Escravo assalariado vs. independência.
Analisando um pouco a situação em que muitas pessoas se encontram, e na verdade podemos ser nós mesmos, é que pertencemos a uma empresa que supre nossas necessidades básicas, bom salário, boas condições de trabalho e ambiente de trabalho. Pode parecer favorável, mas reconhecemos que somos escravos do salário, temos a missão de questionar onde está o valor que realmente queremos trazer de nós próprios, das nossas ideias. Não se trata apenas de dinheiro, mas de realização profissional, de vontade de ser útil a partir das nossas próprias ferramentas e meios. A procura de independência acaba por ser um fator que nos leva ao sucesso pessoal, aquele sucesso que só reconhecemos devidamente e do qual sabemos o quanto perdemos e o quanto ainda há para ganhar.
Zona de conforto vs. assumir riscos.
Para nós, estar num bom emprego representa uma zona de conforto simbólica, porque garante um certo nível de vida. Quem se atreveria a renunciar a uma tal oportunidade? Arriscar-se a uma nova aventura em que trocamos algo que não nos apaixona por outras coisas que gostamos de fazer é uma decisão que poucos conseguem tomar. No caso de nos projectarmos para uma empresa em que podemos ser líderes, temos de sair da zona de conforto, porque o medo de falhar estagna-nos na estabilidade que, a dada altura, pode acabar por si mesma.
Visão pessoal vs. visão dos outros.
Um elemento que temos em conta para diferenciar o que nos levaria a empreender em algo que nos apaixona é a visão. A visão pessoal é sempre o principal motor de ideias empresariais saudáveis, em que defendemos as coisas a que realmente queremos dedicar o nosso tempo e emoção. Quando nos referimos à visão de outra pessoa, é o caso de um chefe que persegue um objetivo. Não é mau contribuir para o crescimento de outros sectores, pois podemos dar a nós próprios a oportunidade de aprender ferramentas que mais tarde utilizaremos como líderes da nossa própria empresa. A diferença entre uma visão pessoal e a visão dos outros são os interesses; quando trabalhamos para um patrão, temos de nos adaptar ao conceito da sua empresa, enquanto a visão pessoal com que formamos a nossa empresa responde ao valor em que acreditamos e defendemos.
Fazer a diferença.
A nossa paixão é o que molda o conceito final de valor acrescentado que perseguimos. É ao tomar consciência deste facto que surge sempre em muitos trabalhadores a ideia de criar a sua própria empresa, com as suas próprias regras. O objetivo de cada empresário, enquanto valor, pode ser resumido em fazer a diferença, para o que nos concentramos primeiro na gestão do crescimento pessoal. Se não nos propusermos a fazer a diferença com a nossa empresa, estaremos a repetir um esquema em que não geramos uma experiência única para o cliente e o interesse será apenas o dinheiro, como muitas empresas que não chegam a lado nenhum.
Caraterísticas de um empresário.
Certamente que se caracteriza por ser uma pessoa persistente com ideias que apoiam os seus sonhos pessoais, essa é uma das caraterísticas de
trabalho remunerado