Transcrição Crenças
Durante o desenvolvimento deste guia, vamos abordar uma das questões mais importantes para o desenvolvimento pessoal de qualquer empresário, estamos a falar de crenças. As crenças fazem parte do nosso sistema de pensamento. Pré-julgamos e acreditamos ter um conhecimento básico sobre tudo o que percebemos, desta forma criamos critérios infundados, motivados pelo nosso lado emocional. Quando agimos desta forma, não somos racionais e permitimos que as nossas emoções tomem decisões por nós. É por isso que é extremamente importante saber como nos livrarmos de tudo o que temos preconcebido mas que não é apoiado por provas empíricas e científicas.
Aqui estão algumas das coisas mais importantes a considerar se quiser livrar-se das suas crenças e enfrentar novos desafios com uma mentalidade positiva.
Porque é que devemos abandonar as nossas crenças?
A razão fundamental pela qual devemos abandonar as nossas crenças é porque elas não têm qualquer base racional, ou seja, não passam de uma perceção baseada nas nossas emoções. As crenças nem sempre estão no domínio da negação, enquanto uma crença pode ser a de que não somos competentes para gerir a nossa empresa, outra crença pode ser a de que somos competentes.
Em qualquer um dos casos, estas crenças são prejudiciais, porque a competência ou não para gerir a nossa empresa não depende daquilo em que acreditamos, mas sim de factos concretos e mensuráveis, que nestes casos seriam os nossos resultados e o grau de preparação que temos.
Diferenças entre crenças e factos
Como dissemos anteriormente, as crenças são a nossa perceção baseada em emoções, enquanto os factos são fenómenos concretos e mensuráveis. "Acho que sei inglês" seria uma crença, mas "Passei no exame de inglês" é um facto concreto e mensurável. Se nos guiarmos pelo nosso sistema de crenças, estamos constantemente a tomar decisões sem uma base científica, o que nos pode levar a errar ou a ser tendenciosos na resolução dos nossos problemas.
Os factos, por outro lado, ajudam-nos a conhecermo-nos com precisão, a saber quais são as nossas falhas e deficiências. É comum que, quando temos uma discussão com alguém ou quando nos acontecem adversidades durante o dia, comecemos a agir pela emoção, culpando os outros e justificando as nossas acções. Se se der ao trabalho de analisar os acontecimentos, a forma como ocorreram, as acções ou palavras que utilizou, etc., a sua análise será muito mais precisa e, por conseguinte, o seu julgamento será mais justo.
Desapegar-se das suas crenças é o mesmo que não pensar positivamente?
O facto de nos despojarmos das nossas crenças não implica que não pensemos positivamente, são dois fenómenos completamente dif
crencas