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Psicopatologia do agressor II: o chefe tóxico e suas características distintivas

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Transcrição Psicopatologia do agressor II: o chefe tóxico e suas características distintivas


A insegurança e a incompetência como motor

Ao contrário dos perfis psicopáticos que podem ser muito competentes tecnicamente, grande parte dos «chefes tóxicos» opera a partir de uma profunda insegurança e incompetência profissional.

São líderes que chegaram ao seu cargo por antiguidade ou política, mas que não possuem as habilidades necessárias para o cargo.

Essa lacuna entre a sua posição e a sua capacidade real gera um medo constante de serem «descobertos».

Para se protegerem, erguem barreiras de agressividade, rejeitam qualquer ideia que não seja sua e bloqueiam o crescimento dos seus subordinados.

O assédio torna-se o seu mecanismo de defesa preventiva: atacam antes de serem questionados.

A microgestão e a falta de delegação

Uma característica distintiva da toxicidade é o controlo obsessivo ou «micromanagement». Não se trata de supervisão, mas sim de asfixia.

O chefe tóxico precisa controlar cada cópia de e-mail, cada minuto de descanso e cada detalhe irrelevante, não por qualidade, mas por desconfiança e necessidade de poder.

Deslegitimam a autonomia dos profissionais, corrigindo trabalhos perfeitamente feitos apenas para deixar a sua «marca» e demonstrar quem manda.

Este comportamento infantiliza a equipa, mata a criatividade e gera um estado de ansiedade permanente na equipa, que acaba por trabalhar mais para agradar ao chefe do que para atingir os objetivos da empresa.

Instabilidade emocional e imprevisibilidade

A liderança tóxica é caracterizada pela volatilidade. A equipa nunca sabe com que versão do chefe se vai deparar: se com o «amigo» eufórico ou com o tirano iracundo.

Essa imprevisibilidade é uma poderosa ferramenta de controlo psicológico, pois mantém os funcionários em um estado de hipervigilância constante, andando sobre cascas de ovos.

O chefe tóxico usa os seus estados de espírito como arma de gestão, legitimando os seus gritos ou maus-tratos sob a desculpa do «stress» ou da «paixão pelo trabalho».

Quebram sistematicamente os limites do respeito profissional, invadindo tempos pessoais e espaços privados, apagando a linha entre a exigência laboral e o abuso pessoal.

Resumo

Muitos chefes tóxicos operam a partir da incompetência e da insegurança, erguendo barreiras de agressividade para se protegerem e evitarem ser descobertos na sua falta de capacidade.

A microgestão é uma característica distintiva; eles exercem um controlo obsessivo e sufocante sobre cada detalhe irrelevante para demonstrar poder, deslegitimando a autonomia do profissional.

A instabilidade emocional e a imprevisibilidade mantêm a equipa em hipervigilância, usando os estados de humor mutáveis como arma de gestão para justificar o mau tratamento.


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