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As 5 fases do assédio no trabalho segundo heinz leymann: em qual estás? - assedio laboral

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PorCursosOnline55

2025-12-16
As 5 fases do assédio no trabalho segundo heinz leymann: em qual estás? - assedio laboral


As 5 fases do assédio no trabalho segundo heinz leymann: em qual estás? - assedio laboral

O assédio laboral, também conhecido como mobbing, é uma realidade dolorosa e devastadora que afeta um número significativo de pessoas no âmbito profissional. Compreender as dinâmicas do mobbing é crucial para poder identificá‑lo, preveni‑lo e combatê‑lo. Um dos modelos mais reconhecidos para entender este fenómeno é o proposto pelo psicólogo alemão Heinz Leymann, que identificou cinco fases distintas no processo de assédio laboral.

Neste artigo, vamos explorar em detalhe cada uma dessas fases, ajudar‑te a identificar em qual te encontras (se for o caso) e fornecer‑te informação valiosa para enfrentar esta situação.

O que é o Assédio Laboral (Mobbing)? Uma Definição Clara

Antes de nos aprofundarmos nas fases, é fundamental definir o que entendemos por assédio laboral. O mobbing define‑se como uma situação de violência psicológica sistemática e repetida que é exercida sobre uma pessoa no local de trabalho. Essa violência pode manifestar‑se através de diversos comportamentos, tais como:

  • Críticas constantes e injustificadas.
  • Humilhações públicas ou privadas.
  • Isolamento social e exclusão.
  • Sobrecarga ou falta deliberada de trabalho.
  • Ameaças e intimidações.
  • Difusão de boatos e calúnias.

É importante salientar que o assédio laboral não é um conflito pontual, mas sim uma campanha sistemática e prolongada que tem como objetivo desestabilizar emocionalmente a vítima e, em última instância, conseguir a sua saída da empresa.

As 5 Fases do Assédio Laboral segundo Heinz Leymann: Uma Análise Detalhada

Heinz Leymann, um pioneiro no estudo do mobbing, identificou cinco fases distintas no desenvolvimento deste processo destrutivo. Compreender estas fases é chave para identificar o assédio laboral nas suas fases iniciais e tomar medidas para travá‑lo atempadamente.

Fase 1: Incidente Crítico ou Conflito Inicial

Esta fase caracteriza‑se pelo aparecimento de um conflito não resolvido ou de um incidente crítico que desencadeia uma série de tensões no ambiente de trabalho. Pode tratar‑se de um desacordo sobre um projeto, uma diferença de opiniões, ou até um simples mal‑entendido. No entanto, o que distingue esta fase é a incapacidade ou falta de vontade para resolver o conflito de forma construtiva. Em vez de procurar soluções, as partes envolvidas podem recorrer a táticas como a evasão, a negação ou mesmo a agressão passiva.

Sinais de alerta na Fase 1:

  • Discussões frequentes e tensas.
  • Mal‑entendidos repetidos.
  • Falta de comunicação eficaz.
  • Sentimentos de frustração e ressentimento.

Fase 2: Assédio Psicológico e Estigmatização

Nesta fase, o conflito inicial intensifica‑se e transforma‑se numa campanha de assédio psicológico dirigida especificamente a uma pessoa. A vítima torna‑se o alvo de ataques constantes, humilhações, críticas e isolamento social. Os assediadores (que podem ser um ou vários indivíduos) utilizam táticas subtis e encobertas para desprestigiar a vítima e danificar a sua reputação. Começam a surgir boatos, atribuem‑lhe tarefas impossíveis de realizar ou excluem‑na de reuniões importantes. A vítima é estigmatizada e rotulada como incompetente, problemática ou conflituosa.

Sinais de alerta na Fase 2:

  • Críticas constantes e injustificadas.
  • Humilhações públicas ou privadas.
  • Isolamento social e exclusão.
  • Boatos e calúnias.
  • Atribuição de tarefas impossíveis ou absurdas.
  • Bloqueio da comunicação.

Fase 3: Intervenção da Direção ou Gestão do Caso

Em teoria, nesta fase a direção da empresa deveria intervir para investigar a situação e tomar medidas para resolver o conflito e proteger a vítima. No entanto, na prática, frequentemente ocorre o contrário. A direção pode minimizar o problema, ignorar as queixas da vítima ou mesmo tomar partido pelos assediadores. Em muitos casos, culpa‑se a vítima pela situação, argumentando que é "hipersensível" ou "conflituosa". Esta falta de apoio e compreensão por parte da direção agrava ainda mais a situação da vítima e faz‑la sentir‑se ainda mais vulnerável e desprotegida. Por vezes, iniciam‑se até investigações internas manipuladas para justificar o assédio ou transferir a vítima para outro posto, perpetuando a situação.

Sinais de alerta na Fase 3:

  • A direção ignora as queixas da vítima.
  • A direção minimiza o problema.
  • A direção toma partido pelos assediadores.
  • A vítima é responsabilizada pela situação.
  • Investigações internas injustas ou tendenciosas.

Fase 4: Marginalização e Exclusão

Nesta fase, a vítima encontra‑se cada vez mais isolada e marginalizada. Perdeu a confiança dos colegas de trabalho e sente‑se incapaz de realizar as suas tarefas de forma eficaz. O seu desempenho laboral diminui e a sua saúde mental deteriora‑se. A vítima pode experienciar sintomas como ansiedade, depressão, insónia, dores de cabeça e problemas gastrointestinais. Frequentemente, vê‑se obrigada a tirar afastamentos por doença. O objetivo do assédio, que é a saída da vítima da empresa, começa a materializar‑se.

Sinais de alerta na Fase 4:

  • Isolamento social severo.
  • Perda de confiança em si mesmo.
  • Diminuição do desempenho laboral.
  • Problemas de saúde física e mental.
  • Afastamentos por doença frequentes.

Fase 5: Exclusão do Mundo Laboral

Na fase final, a vítima é expulsa do mundo laboral. Pode ser despedida, obrigada a apresentar a demissão ou reformada antecipadamente. Em muitos casos, a vítima fica marcada pela experiência do assédio e tem dificuldade em encontrar um novo emprego. Pode sofrer sequelas psicológicas a longo prazo, como depressão crónica, transtorno de estresse pós‑traumático e dificuldades em relacionar‑se com os outros. Esta fase é a culminação do processo de assédio e tem consequências devastadoras para a vítima e a sua família.

Sinais de alerta na Fase 5:

  • Despacho.
  • Demissão forçada.
  • Reforma antecipada.
  • Dificuldades em encontrar um novo emprego.
  • Sequelas psicológicas a longo prazo.

O que Fazer se Estás a Sofrer Assédio Laboral (Mobbing)?

Se te identificas com alguma das fases descritas anteriormente, é crucial que tomes medidas para te proteger e defender os teus direitos. Aqui tens alguns conselhos:

  • Documente tudo: Mantém um registo detalhado de todos os incidentes de assédio, incluindo datas, horas, locais, nomes dos assediadores e testemunhas, e uma descrição precisa do sucedido.
  • Procure apoio: Fala com alguém de confiança, como um familiar, um amigo, um colega de trabalho ou um profissional de saúde mental.
  • Consulte um advogado: Um advogado especializado em direito laboral pode aconselhar‑te sobre os teus direitos e opções legais.
  • Informe a empresa: Se te sentires seguro ao fazê‑lo, informa a direção da empresa sobre a situação de assédio. Se a empresa não tomar medidas adequadas, podes apresentar uma queixa às autoridades competentes.
  • Priorize a tua saúde: O assédio laboral pode ter um impacto devastador na tua saúde física e mental. Assegura‑te de cuidar de ti, descansar o suficiente, alimentar‑te de forma saudável e praticar exercício regularmente. Considera procurar ajuda profissional para gerir o stress e a ansiedade.

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