LOGIN

REGISTO
Buscador

Armadilhas cognitivas e erros comuns na recuperação

Selecionar língua :

Você deve permitir os cookies do Vimeo para poder visualizar o vídeo.

Desbloqueie o curso completo e obtenha sua certificação!

Você está vendo o conteúdo gratuito. Desbloqueie o curso completo para obter seu certificado, exames e material para download.

*Ao comprar o curso, você ganha dois cursos à sua escolha*

*Veja a melhor oferta da web*

Transcrição Armadilhas cognitivas e erros comuns na recuperação


A falácia da intelectualização excessiva

Um obstáculo frequente na recuperação é a crença errônea de que o acúmulo de informações teóricas equivale à cura emocional.

O sobrevivente pode cair numa compulsão por investigar obsessivamente o narcisismo, acreditando que, se «compreender» a patologia, deixará de sentir dor.

No entanto, existe uma barreira neurobiológica entre o córtex pré-frontal (lógica) e o sistema límbico (emoção).

Saber que se levou um tiro não cura o ferimento; da mesma forma, saber que se esteve com um narcisista não cura o trauma por si só.

A ruminação constante sobre o transtorno do agressor mantém o cérebro focado no trauma em vez de na solução, atrasando a integração emocional necessária para seguir em frente.

O perigo da substituição afetiva prematura

Diante do vazio deixado pelo abuso, surge a tentação de procurar um «substituto» imediato — um novo parceiro — para anestesiar a dor. Essa estratégia de evasão é altamente contraproducente.

Se o indivíduo não reparou a sua autoestima nem curou as feridas que o tornaram vulnerável em primeiro lugar, é estatisticamente provável que atraia outro predador ou que projete os seus traumas não resolvidos num parceiro saudável, sabotando a nova relação.

A cura requer aprender a autoabastecer-se emocionalmente. Buscar validação externa antes de ter consolidado a interna perpetua o ciclo de codependência.

A verdadeira autonomia é alcançada quando a pessoa consegue suportar a sua própria solidão sem desespero, o que a torna menos suscetível a manipulações futuras.

A armadilha da culpa e a externalização da responsabilidade

Outro erro cognitivo é ficar preso na polaridade da culpa. Por um lado, culpar exclusivamente o narcisista pelo estado emocional atual concede ao agressor um poder póstumo sobre a vítima ("Ele fez isso comigo, por isso sou infeliz").

Por outro lado, a autoculpa excessiva ("Sou estúpido por ter ficado") paralisa a ação.

A postura madura e terapêutica é assumir responsabilidade radical pelo presente.

Embora o sobrevivente não seja responsável pelo abuso sofrido, ele é 100% responsável pelo seu processo de recuperação e pelas decisões que toma hoje.

Mudar o foco de «Por que me fizeram isso?» para «O que vou fazer com isso agora?» devolve o locus de controlo ao indivíduo, transformando-o de vítima passiva em agente ativo do seu desti


armadilhas cognitivas e erros comuns na recuperacao

Publicações Recentes de recuperacao abuso

Existem erros ou melhorias?

Onde está o erro?

Qual é o erro?