Transcrição Componentes da auto-piedade. humanidade partilhada
O segundo pilar da auto-compaixão é o reconhecimento da humanidade "comum" ou partilhada.
Esta componente implica compreender que o sofrimento, o fracasso e os sentimentos de inadequação não são experiências isoladas e pessoais.
É uma parte intrinseca da condição humana que todos nós partilhamos.
O sofrimento como experiência universal
Reconhecer a humanidade comum significa aceitar que todas as pessoas, sem exceção, passam por momentos dificeis, cometem erros e sentem-se por vezes inadequadas.
Esta compreensão ajuda a contrariar a tendência para o isolamento que muitas vezes acompanha o sofrimento, em que cada um pode sentir que é o único a passar por uma determinada dificuldade ou que os seus problemas são únicos e vergonhosos.
Saber que não estamos sozinhos nas nossas lutas e que sentirmo-nos imperfeitos faz parte do ser humano reduz os sentimentos de alienação e promove uma maior ligação com os outros.
Vulnerabilidade e Autenticidade como Conectores
Quando as pessoas falam abertamente sobre os seus erros, momentos de sofrimento ou áreas em que ainda estão a aprender ou não se sentem completamente seguras, cria-se um espaço para uma ligação genuina.
Esta vulnerabilidade e autenticidade são, de facto, elementos centrais na construção de relações de confiança.
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