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Linguagem inclusiva: como comunicar sem alienar nem ofender

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Transcrição Linguagem inclusiva: como comunicar sem alienar nem ofender


Não destacar características pessoais (deficiência, género) se não for relevante

Um comunicador inclusivo e eficaz entende que as características pessoais de um indivíduo (como etnia, idade, deficiência ou género) só devem ser mencionadas se forem estritamente relevantes para o tema da conversa.

Destacar uma dessas características desnecessariamente é alienante.

Por exemplo, apresentar um novo membro da equipa como «Juan, o nosso novo contabilista que é cego», coloca uma ênfase inadequada na sua deficiência em vez de no seu papel profissional.

Este tipo de linguagem, mesmo que não tenha má intenção, pode fazer com que a pessoa se sinta definida por essa única característica e incentiva os outros a criar associações e preconceitos desnecessários.

O uso de termos neutros em termos de género

Para evitar suposições e promover a inclusão, é fundamental escolher termos neutros em termos de género sempre que possível, especialmente quando o género de uma pessoa é desconhecido ou irrelevante.

Em vez de usar o masculino por padrão ("os funcionários") ou construções complicadas ("os e as funcionárias"), podem ser usadas alternativas inclusivas como "o pessoal", "a equipa" ou "os que integram o quadro de funcionários".

Da mesma forma, se o género de um futuro superior não for conhecido, é mais apropriado referir-se a essa pessoa usando um pronome neutro como «eles» em vez de pressupor «ele ou ela».

Evitar suposições sobre orientação sexual («parceiro» em vez de «marido/mulher»)

O princípio de não fazer suposições também se estende às relações pessoais.

Um comunicador consciente nunca presume a orientação sexual de uma pessoa.

Na prática, isso significa evitar perguntas ou comentários que pressuponham a heterossexualidade.

Por exemplo, em vez de perguntar a um colega sobre o seu «namorado» ou «esposa», é muito mais respeitoso e inclusivo usar o termo neutro «parceiro» ou «outra pessoa significativa».

Este pequeno, mas significativo, ajuste na linguagem cria um ambiente de segurança e respeito, demonstrando que somos indivíduos atenciosos e sensíveis à diversidade de experiências.

A importância do contexto e o respeito pela autoidentificação

Por fim, é crucial entender que a linguagem é dinâmica e que o contexto é importante.

Algumas palavras podem ser consideradas ofensivas quando utilizadas por alguém de fora de um grupo, mas podem ser utilizadas pelos próprios membros desse grupo como uma forma de autoafirmação.

Por esta razão, a regra de ouro da linguagem inclusiva é o respeito pela autoidentificação.

A forma mais respeitosa de se referir a uma pessoa ou a um grupo é ouvir e adotar os termos que eles próprios usam para se descrever.

Em caso de dúvi


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