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Comunicação coletiva: quando a tecnologia supera a distância física

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Transcrição Comunicação coletiva: quando a tecnologia supera a distância física


A condição fundamental: o bloqueio da contiguidade física

A comunicação coletiva é definida por uma condição única e fundamental: ocorre em situações de ausência ou bloqueio da contiguidade física.

Isso acontece quando os participantes de uma troca não podem se perceber mutuamente de forma completa através dos seus sentidos; ou seja, não podem se ver, ouvir, tocar ou cheirar diretamente, o que impossibilita a comunicação interpessoal ou em grupo.

É importante destacar que esse "bloqueio" nem sempre implica grandes distâncias geográficas.

Pode ocorrer na mesma sala se, por exemplo, o ruído for excessivo, houver um obstáculo visual ou as normas sociais impedirem a conversa (como em uma reunião formal), forçando os indivíduos a buscar um canal alternativo.

A tecnologia como meio indispensável para conectar

Como a barreira física impede a comunicação direta, o uso de um fator tecnologizado torna-se indispensável para estabelecer a conexão.

Na comunicação coletiva, a tecnologia não é um simples acessório, mas a ponte que salva a distância ou o bloqueio, o meio que torna possível a troca.

Sem alguma forma de tecnologia que atue como intermediária, a comunicação simplesmente não poderia ocorrer.

Este princípio é a espinha dorsal deste tipo de interação, diferenciando-a claramente das formas de comunicação que dependem da presença física direta.

Exemplos históricos: sinais de fumo, faróis, pombos-correio

Embora hoje a associemos ao digital, a comunicação coletiva é tão antiga quanto as outras formas de interação.

As sociedades sempre buscaram maneiras de superar as barreiras físicas usando a tecnologia disponível em sua época.

Exemplos históricos claros incluem os sinais de fumo, que permitiam que populações separadas por colinas enviassem mensagens visuais a longa distância.

Da mesma forma, os faróis nas costas eram uma tecnologia luminosa para se comunicar com navios no mar, e os pombos-correio representavam uma sofisticada rede de comunicação para enviar mensagens escritas por centenas de quilómetros.

Todas essas eram soluções tecnológicas para um problema de bloqueio físico.

Exemplos modernos: chamadas, redes sociais, educação à distância

Na era moderna, a comunicação coletiva expandiu-se e potencializou-se exponencialmente graças à Internet e à conectividade global.

Os meios de comunicação de massa, como a televisão, o rádio e a imprensa, são exemplos clássicos.

Hoje em dia, a nossa vida quotidiana é dominada por formas mais interativas de comunicação coletiva, como chamadas telefónicas, videochamadas, mensagens instantâneas e, de forma massiva, as redes sociais.

Modelos completos, como a educação à distância, baseiam-se inteiramente nesse tipo de comunicação, permitindo que milhares de pessoas aprendam e interajam sem a necessidade de compartilhar o mesmo espaço físico.

Resumo

A comunicação coletiva é definida por uma condição fundamental: ocorre quando há um bloqueio da contiguidade física entre os participantes. Eles não podem se perceber mutuamente através dos seus sentidos de forma completa, o que impossibilita a interação direta.

Devido a essa barreira, o uso de um fator tecnologizado torna-se indispensável para estabelecer a conexão. A tecnologia não é um acessório, mas a ponte que salva a distância ou o bloqueio, tornando possível o intercâmbio.

Embora hoje a associemos ao digital, é uma forma antiga de interação. Exemplos históricos incluem sinais de fumo, faróis ou pombos-correio, que eram soluções tecnológicas para superar as barreiras físicas da época.


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