Colocar questões de avaliação

As perguntas de avaliação são muito importantes para a construção da personalidade dos nossos filhos. Podemos incentivá-los a encontrar a resposta que os levará a raciocinar melhor sobre os acontecimentos da sua vida.

Precisamos que eles assumam o controlo da sua emotividade e que saibam orientá-la para um bem-estar favorável. Para todos os pais, é um privilégio que os nossos filhos venham ter connosco com dúvidas, que sejamos a sua fonte de consulta e a sua pessoa de maior confiança. Desta forma, podemos entrar no mundo do seu filho para gerar empatia e uma melhor orientação parental. Se não atendermos às suas preocupações, eles tornar-se-ão adultos inseguros, sem compreensão familiar e com personalidades disfuncionais.

Perguntas iniciais.

Quando os nossos filhos se deparam com confrontos emocionais, em que têm de decidir como resolver o conflito, podemos fazer-lhes as seguintes perguntas: Como te sentes em relação aos acontecimentos? O objetivo é que os nossos filhos se expressem pelos seus próprios meios e, mesmo que sintamos algumas coisas, não devemos fazer suposições. O que é que queres mudar?

Damos-lhes a oportunidade de avaliar a sua situação atual, identificando o quanto um acontecimento os afecta. O que podes fazer para mudar as coisas? É interessante dar-lhes a conhecer as suas capacidades e os limites que não devem ser ultrapassados para reforçar o seu sentido de perigo.

Certo ou errado.

Um aspeto importante do questionamento é o facto de o jovem reconhecer o que está certo e o que está errado. A pergunta mais frequente é "O que é que achas que seria correto? Ao tentarmos explorar a sua emotividade, aprender a sentir e a definir o que querem é necessário para identificar como não se querem sentir. As crianças normalmente não nascem com a capacidade de mentir em situações complexas, por isso podem tomar consciência das atitudes ou acções erradas que as rodeiam e é bom mostrar-lhes como evitá-las.

Consequências.

Todas as decisões têm um caminho ou consequências. A partir do momento em que as crianças começam a ter um pensamento valorativo, podemos ensinar-lhes os benefícios ou desvantagens de algumas atitudes que tomam. Que resultado achas que podes obter? Nem sempre é possível sermos bem sucedidos quando pensamos em termos das nossas próprias soluções, por isso devemos dar-lhes a conhecer que os resultados podem ser inesperados. As consequências de decisões erradas podem levar a conflitos que mais tarde se podem agravar e repercutir em experiências desfavoráveis como a baixa autoestima ou a introspeção excessiva.

O que é importante.

As crianças, especialmente em idades precoces de aprendizagem, culpam frequentemente as outras crianças pelos erros que as envolvem. Os irmãos, em particular, discutem constantemente durante o processo de convivência e de troca de informações. Andam todos à procura da razão que os liberte da culpa, mas será que conseguiram perceber o qu