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Como comunicar o amor? - educar criancas responsaveis

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PorCursosOnline55

2025-01-31
Como comunicar o amor? - educar criancas responsaveis


Como comunicar o amor? - educar criancas responsaveis

O precioso desafio de criar os filhos coloca os pais perante muitas questões, e um dos dilemas é como comunicar amor às crianças. A resposta não é assim tão óbvia, porque comunicar amor às crianças vai para além de as rodear de objectos espectaculares, guloseimas saborosas e todas as guloseimas que se possam adquirir. A comunicação amorosa com as crianças é um exercício inteligente e sustentado que define o seu bem-estar em todos os sentidos e permite aos pais, através de abraços, carícias, frases carinhosas e gestos de afeto, proporcionar aos seus filhos momentos de felicidade e de aprendizagem para uma vida plena.

Comunicar desde o primeiro dia

Quem está à espera de um filho prepara-se com grande entusiasmo e cria todas as condições para o receber da melhor forma possível, mas por vezes esquece-se de um aspeto muito importante: a comunicação com o nosso filho pode ser estabelecida desde os primeiros momentos da gestação, uma vez que os futuros bebés percebem os sons e também o humor da mãe. Quem já teve a experiência de falar com o seu bebé durante a gravidez, notará como o recém-nascido demonstra reconhecer as vozes de quem lhe falou durante a sua fase de vida intra-uterina, e é uma das recordações mais bonitas que podemos ter dos nossos filhos, criando laços de comunicação que durarão para sempre, se os adultos souberem aproveitar toda a riqueza que as linguagens não-verbais trazem, ou seja, as carícias, os abraços e os sorrisos, para fortalecer a relação com os seus filhos.

Quem já teve a sorte de estar perto de um recém-nascido sabe que os bebés expressam as suas emoções e necessidades e respondem às demonstrações de afeto e carinho dos pais. Numerosos estudos demonstraram como é crucial para os recém-nascidos receberem comunicação amorosa das suas famílias para um desenvolvimento físico e emocional saudável. Falar com eles com afeto, acariciá-los e segurá-los proporciona-lhes calma e segurança. Este é um dos grandes benefícios do aleitamento materno, recomendado por especialistas, pois para além de proporcionar uma alimentação óptima, cria um momento de ligação física entre mãe e filho que é insubstituível.

No que diz respeito aos cuidados com as crianças, especialmente nos primeiros anos de vida e durante a adolescência, não podemos deixar de mencionar alguns elementos-chave sem os quais a comunicação amorosa com os nossos filhos não poderia ser levada a cabo de forma eficaz para conseguir uma educação saudável.

São eles:

  • O tempo que passamos com os nossos filhos.
  • A energia com que alimentamos a nossa relação com eles.
  • A paciência.
  • A honestidade.
  • A escuta ativa.

Componentes necessários

Tal como um puzzle é montado juntando várias peças, a comunicação afectuosa com as crianças é forjada prestando atenção a cada um dos seus elementos-chave:

  • Otempo passado com as crianças: qualquer momento é um bom momento para comunicar amorosamente com elas, o que muda é a forma de o fazer, dependendo da idade, especialmente na adolescência, uma vez que os sinais de afeto são valorizados de forma diferente, mas as frases de apoio, elogio e admiração quando são merecidas, e ditas no tom certo, são muito eficazes. O tempo passado com as crianças torna-se uma memória inesquecível à medida que crescem para a idade adulta, servindo de refúgio e de ponto de referência, É, por isso, muito positivo que se juntem aos pais quando estes fazem algum trabalho em casa, pois aprendem também competências que lhes serão úteis no futuro, assim como ajudá-los nos trabalhos de casa, jogar jogos de tabuleiro, praticar desporto em família, passear, visitar familiares e amigos, fazer compras, assim como partilhar o tempo, proporciona uma visão mais ampla do mundo e ajuda-os a aprender valores, costumes e tradições que caracterizam o seu grupo familiar.
  • A energia com que alimentamos a relação com eles: Manter uma comunicação contínua com os filhos exige uma boa disposição dos pais, pois é preciso ter em conta que, na tarefa de cuidar da família, os pais sofrem muitas vezes a pressão imposta pelas obrigações a cumprir, e o esgotamento físico e emocional pode desgastar a relação entre eles, já que o stress é hoje reconhecido como um dos inimigos da paz no lar. Pode ser útil para os pais estabelecerem rotinas de vida estáveis para evitar que a pressa e a desordem aumentem as preocupações dos adultos e diminuam a qualidade da comunicação entre eles, quando os pais estão física e mentalmente exaustos, também não conseguem manter-se firmes na imposição de limites e na disciplina do comportamento dos filhos.
  • Paciência: É uma componente muito valiosa, pois permite que os pais não percam o controlo, criando um ambiente de compreensão e empatia, e esperando sempre o melhor dos filhos, dando-lhes a oportunidade de serem mais maduros e responsáveis.
  • Sinceridade: Traz espontaneidade às relações familiares, pois mostra as qualidades de cada um, o que sentem e precisam de expressar livremente, dando prioridade ao respeito e à autoestima, transmitindo aos filhos o exemplo de agir sempre com transparência, ser sincero, elogiá-los quando merecem, fazendo-os sentir-se amados e valorizados.
  • Escuta ativa: Ajuda a criar confiança entre pais e filhos e, ao sentir-se cuidada e valorizada, a criança aprende também a ser recetiva às ideias dos outros, favorecendo o seu crescimento emocional.

Uma comunicação que enriquece toda a gente

Por muito dinheiro que se tenha para cuidar e educar as crianças, se não houver uma comunicação amorosa para lidar com elas, a sua educação será incompleta. Mais lamentável é o facto de virem a ser adultos que não têm a capacidade de usufruir de todas as coisas bonitas que a vida tem para oferecer, porque cresceram com esta falta de afeto que raramente pode ser revertida, uma vez que o tempo não volta atrás, e a infância é a fase certa para criar as bases para uma vida adulta feliz. Por isso, os pais devem valorizar este princípio básico e criar um equilíbrio entre a procura de recursos e o tempo dedicado aos filhos, permitindo que a comunicação amorosa seja uma constante no lar, enriquecendo as crianças em particular, a família e a sociedade no seu sentido mais lato.

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