Transcrição O jogo da culpa e da crítica
O jogo da culpa e da crítica é um dos comportamentos mais destrutivos na comunicação.
A culpa é uma manifestação de desconforto emocional, onde projetamos a nossa frustração nos outros.
Ao culpar alguém, a ideia subjacente é: «Não se comporta de uma forma que me faça sentir bem e deve mudar para me fazer feliz».
Embora haja sempre uma razão para sentir raiva, muitas vezes não é a razão correta.
A culpa é uma perda de tempo, pois desvia a atenção dos nossos próprios problemas e a concentra nos outros.
A ineficácia da culpa e da crítica
O psicólogo Burrhus Frederic Skinner demonstrou que recompensar comportamentos positivos é muito mais eficaz do que punir os negativos.
Isto significa que, por mais que culpe alguém, não vai conseguir mudá-lo.
A culpa só faz com que a outra pessoa fique na defensiva, se justifique e sinta ressentimento, o que prejudica o relacionamento.
Um exemplo claro disso é o uso de frases como «tu sempre exageras por bobagens» ou «por tua culpa, minha noite foi arruinada».
Esse tipo de comentário, que ataca a pessoa em vez do comportamento, é ineficaz para gerar uma mudança positiva.
A origem da crítica destrutiva
A crítica destrutiva muitas vezes se disfarça de "feedback" e tem como objetivo ferir o orgulho do outro.
Por exemplo, um chefe que menospreza o trabalho de um funcionário com comentários como "não me surpreende que os seus resultados pareçam rascunhos agora que você chega atrasado" não está a tentar ajudar, mas sim a culpar e a atacar.
Em contrapartida, a crítica construtiva concentra-se no problema, não na pessoa, e é feita num tom respeitoso e de apreço pelo esforço do outro.
A assertividade como alternativa à
Para quebrar o ciclo da culpa, é vital reconhecer que o foco não deve estar no que a outra pessoa faz, mas em como isso nos faz sentir.
Em vez de culpar, uma resposta assertiva seria expressar os nossos sentimentos e necessidades e trabalhar para encontrar soluções que beneficiem ambas as partes.
Desta forma, a culpa e a crítica são substituídas por um diálogo produtivo, o que fortalece a relação em vez de a
o jogo da culpa e da critica