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O medo de dizer 'não': como a assertividade o liberta da necessidade de agradar a todos - comunicacao assertiva
A palavra "náo" é uma das mais curtas e, no entanto, para muitos, uma das mais difíceis de pronunciar. Soa-lhe familiar? Um amigo pede-lhe um favor que consome todo o seu fim de semana. O seu chefe atribui-lhe um projeto extra quando já está no limite. A sua família espera que assuma uma responsabilidade que náo lhe corresponde. E em cada uma dessas situaçóes, uma voz no seu interior grita "Náo posso!", mas da sua boca sai um "Sim, claro".
Este padráo, conhecido como a necessidade de agradar (people-pleasing), náo é um sinal de amabilidade, mas sim uma barreira para o seu bem-estar. O medo de dizer "náo" está profundamente enraizado no receio do conflito, da rejeiçáo ou de ser visto como uma "má pessoa". Mas a realidade é que cada "sim" que dá aos outros contra a sua vontade é um "náo" que diz a si mesmo: ao seu tempo, à sua energia, à sua saúde mental e às suas próprias prioridades.
O impulso de agradar aos outros frequentemente tem origem na nossa infância. Crescemos a aprender que ser "bom" e "obediente" era recompensado com afeto e aprovaçáo. Como resultado, muitos de nós interiorizámos a crença de que o nosso valor depende da felicidade e da aprovaçáo dos outros. Isto leva-nos a um ciclo esgotante:
[Nesta secçáo, pode aprofundar a psicologia por trás do "people-pleasing". Fale sobre a autoestima condicionada e como o ciclo de culpa e ressentimento afeta negativamente a saúde mental. Isto irá adicionar grande valor e extensáo ao post.]
Quebrar este ciclo é possível, e a ferramenta mais poderosa para o conseguir é a comunicaçáo assertiva. Ser assertivo náo significa tornar-se frio ou egoísta. Significa valorizar as suas próprias necessidades ao mesmo nível que as dos outros e comunicá-lo com respeito. Aqui ficam algumas técnicas práticas:
Náo precisa de uma longa lista de desculpas. Muitas vezes, um "náo" simples, claro e respeitoso é suficiente. "Obrigado por pensares em mim para isto, mas náo poderei fazê-lo." Fim da frase. Náo tem de se justificar em excesso.
Esta técnica suaviza o "náo" ao colocá-lo entre duas afirmaçóes positivas. Passo 1 (Positivo): Valide o pedido ou a pessoa. "Aprecio muito que tenhas confiado em mim para te ajudar com as mudanças."Passo 2 (O "Náo"): Expresse a sua recusa de forma clara. "No entanto, este fim de semana náo me será possível."Passo 3 (Positivo): Ofereça uma alternativa (se quiser e puder) ou um bom desejo. "Espero que corra tudo bem. Diz-me se precisares de caixas, tenho várias de sobra!"
Às vezes, uma breve explicaçáo pode ajudar a outra pessoa a entender a sua posiçáo. A chave é que a explicaçáo se centre na sua realidade, náo em culpar o outro. "Náo poderei juntar-me ao jantar esta noite, pois preciso de priorizar o meu descanso. Tive uma semana muito intensa." Repare que náo diz "O teu jantar é muito tarde", mas foca-se na sua necessidade.
[Para expandir, crie mais cenários e exemplos para cada técnica. Por exemplo, como usar a técnica da sanduíche com um chefe, ou o "náo" direto com um amigo insistente. Isto tornará o conteúdo muito mais prático e extenso.]
A primeira vez que disser "náo" depois de anos a tentar agradar, vai sentir-se desconfortável. A culpa vai aparecer. É uma reaçáo normal, produto de um hábito enraizado. A chave é lembrar-se disto: tem o direito de proteger o seu tempo e a sua energia. Pôr limites náo faz de si uma má pessoa; faz de si uma pessoa que se respeita. E, com o tempo, as pessoas à sua volta também aprenderáo a respeitar os seus limites.
Superar o medo de dizer "náo" é um processo. Requer ferramentas, prática e uma mudança de mentalidade. Se está cansado de viver para os outros e quer recuperar o controlo da sua vida, o nosso Curso de Comunicaçáo Assertiva foi concebido para si. Ensinar-lhe-emos a identificar os seus limites, a comunicá-los com confiança e a gerir a culpa para que possa construir relaçóes mais equilibradas e, acima de tudo, uma relaçáo mais saudável consigo mesmo.