Transcrição Dez passos para a tolerância na Internet
A premissa: a tolerância como ato consciente
A tolerância na Internet é mais difícil de praticar do que na vida real devido ao efeito de desinibição, polarização e anonimato.
A tolerância online não é «aguentar» tudo, mas sim um exercício ativo de respeito, empatia e pensamento crítico.
O primeiro passo é reconhecer a humanidade do outro. Lembrar que «Admin123» ou «@UsuárioRandom» é uma pessoa real, com os seus próprios sentimentos e contexto.
O segundo passo é fazer uma pausa antes de publicar. A imediatismo da Internet leva-nos a reagir com base na emoção (raiva, indignação).
A tolerância requer respirar fundo e perguntar-se: «Este comentário contribui com alguma coisa? É respeitoso?».
Passos para o diálogo e a gestão do desacordo
O terceiro passo é aceitar o desacordo. A Internet não é uma câmara de eco para confirmar as nossas ideias; a diversidade de opiniões é a sua base.
O quarto passo é debater ideias, não atacar pessoas (evitar o ataque ad hominem). «O teu argumento é fraco» é um debate; «És um idiota» é um ataque pessoal.
Quinto, evitar generalizações. Frases como «Todos os que...» ou «Pessoas como tu...» são combustível para o ódio.
Sexto, estar consciente dos seus próprios preconceitos. Estou a reagir assim porque a pessoa é de um grupo, género ou ideologia diferente?
Passos para a ação e a proteção do ambiente
A tolerância não implica ser passivo perante a intolerância. O sétimo passo é não alimentar o troll.
A tolerância não significa perder tempo com quem só quer provocar. O oitavo passo é denunciar o discurso de ódio.
A tolerância tem um limite: a violação dos direitos humanos e da dignidade.
O assédio, o racismo, a homofobia ou a misoginia não são «opiniões», são agressões.
O nono passo é criar e proteger espaços seguros. Contribua para comunidades online onde reine o respeito e as regras sejam claras.
Décimo,
dez passos para a tolerancia na internet