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Críticas e sentimentos de culpa - coaching vida

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PorCursosOnline55

2025-01-31
Críticas e sentimentos de culpa - coaching vida


Críticas e sentimentos de culpa - coaching vida

Cometer erros não é estranho a ninguém, nem é algo de que se deva envergonhar. Os erros são muito comuns, especialmente em pessoas que tomam muitas decisões ou realizam muitas acções diferentes. Sempre que tomamos uma decisão, abrem-se duas possibilidades: ou temos razão e vamos obter os resultados esperados, ou a decisão foi errada e, portanto, foi um erro da nossa parte. Uma vez aceite o erro, algumas pessoas optam por criticar as suas acções e as motivações que as conduziram, enquanto outras se resignam à culpa como único mecanismo.

Ao longo deste guia, abordaremos a crítica e a culpa em relação aos erros, bem como as diferenças entre adotar uma ou outra posição.

Assumir uma posição de culpa em relação aos nossos erros

Sentir-se culpado pelos erros pode ser prejudicial quando se trata de aprender com eles. A culpa é um recurso muito fácil que requer pouco esforço da nossa parte, razão pela qual muitas pessoas com baixa inteligência emocional escolhem este caminho. Culpar não é mais do que descarregar o desânimo e a tristeza sobre nós próprios, sem atender aos factores que influenciaram o erro ou tentar retirar dele o máximo de experiências positivas.

Quando nos sentimos culpados, temos dificuldade em pensar com clareza, o que nos leva a tomar más decisões para deixar de nos sentirmos culpados. Não dedicamos tempo a pensar em cada passo que damos, pelo que é provável que cometamos muitos outros erros pelo caminho.

Assumir uma posição crítica em relação aos nossos erros

É essencial aprender a distinguir entre culpa e crítica. Não devemos confundir cada uma destas posições. Enquanto a culpa não oferece soluções e pode levar-nos a cometer novos erros, a crítica é uma ferramenta valiosa para recolher experiências positivas de cada um dos erros que cometemos.

A crítica não pretende assumir o papel de culpado e lamentar o que fizemos, mas sim tentar compreender exatamente o que aconteceu e quais os factores que contribuíram para que as nossas decisões se revelassem erradas. Através da crítica, podemos aprender e recolher informações sobre o que funciona e o que não funciona quando enfrentamos situações semelhantes no futuro.

Tanto a autocrítica como a crítica dos outros, quando construtiva, serão muito úteis para o nosso desenvolvimento pessoal e espiritual.

Assumir a responsabilidade

O ato de evitar a culpa não deve ser misturado com o ato de evitar obrigações. Ao culparmo-nos, apenas procuramos sentir pena de nós próprios ou fazer com que os outros sintam pena de nós. Quando assumimos a responsabilidade pelos nossos actos, compreendemos que mais ninguém pode resolver os nossos problemas e que temos de assumir a responsabilidade por cada erro que cometemos. Ser responsável significa não nos escondermos quando cometemos erros, mas enfrentar as dificuldades com a mentalidade de ultrapassar a situação e tirar o melhor partido dela.

Ao pôr de lado a culpa e manter uma crítica honesta dos nossos erros, estamos a assumir uma atitude responsável, pois estamos a preparar-nos para não cometer os mesmos erros no futuro. Aprender com os nossos tropeços e retirar deles o máximo de experiência é o que nos faz crescer. A responsabilidade pelos nossos actos começa por aceitar que o erro é um fator humano e que isso não nos torna mais fracos ou menos capazes.

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