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Ciberbullying e riscos digitais: a nova face do assédio escolar - assedio escolar

cursosonline55.com

PorCursosOnline55

2025-12-05
Ciberbullying e riscos digitais: a nova face do assédio escolar - assedio escolar


Ciberbullying e riscos digitais: a nova face do assédio escolar - assedio escolar

Há duas décadas, quando um aluno saía da escola, o assédio terminava. O seu lar era um refúgio seguro. Hoje, essa barreira desapareceu. O smartphone estendeu o recreio da escola ao quarto, permitindo que o assédio seja 24/7, viral e, frequentemente, anónimo. O ciberbullying não é simplesmente "insultos na internet"; é um fenómeno complexo com tipologias delituosas específicas que todo docente e pai deve saber identificar. Neste artigo analisamos as ameaças digitais mais graves: Ciberbullying, Sexting e Grooming.

Definição e Características do Ciberbullying

O ciberbullying é a utilização de meios telemáticos (internet, telefonia móvel e videojogos online) para exercer assédio psicológico entre iguais. Tem características únicas que o tornam mais perigoso do que o assédio tradicional:

  • Anonimato técnico: O agressor pode ocultar-se atrás de um perfil falso ou um avatar, o que aumenta a sua desinibição e crueldade (Efeito de desinibição online). Ao não ver a cara da vítima, não se activa a empatia natural que poderia travar a agressão presencial.
  • Viralidade e Permanência: Um empurrão no recreio é visto por 20 pessoas e depois é esquecido. Uma foto humilhante pode ser vista por 2.000 pessoas numa hora e permanecer na rede para sempre. A pegada digital do assédio é indelével.
  • Invasão do espaço pessoal: A vítima recebe as notificações de ameaça na sua própria cama, eliminando qualquer sensação de segurança.

As Tipologias do Assédio Digital

Nem tudo é um insulto no WhatsApp. Existem formas sofisticadas de violência digital que estudamos no curso:

1. Sexting e Sextorsão

O Sexting consiste no envio de conteúdos de teor sexual (principalmente fotografias e/ou vídeos) produzidos pelo próprio remetente através do telemóvel. Em si não é assédio, mas é a porta de entrada.

A Sextorsão ocorre quando alguém ameaça a vítima com divulgar essas imagens íntimas se ela não ceder às chantagens (que podem ser económicas ou sexuais). É um crime grave que frequentemente conduz ao suicídio ou a danos psicológicos severos.

2. Grooming (Ciberaliciamento)

É uma das ameaças mais perigosas. Um adulto faz-se passar por um menor nas redes sociais ou em videojogos (Fortnite, Roblox) para conquistar a confiança de uma criança com fins sexuais.

  • Fase de captação: O adulto procura vítimas vulneráveis, oferece-lhes presentes no jogo ou ouve-os ("eu entendo-te melhor do que os teus pais").
  • Fase de isolamento: Pede ao menor que mantenha a relação em segredo ("é o nosso segredo especial").
  • Fase de abuso: Solicita imagens íntimas ou um encontro presencial.

3. Happy Slapping e Ciberpaliza

Consiste em agredir fisicamente uma pessoa enquanto se grava a agressão com o telemóvel para depois a difundir nas redes. Aqui a violência física é apenas um meio; o fim último é a humilhação pública digital.

4. Usurpação de Identidade (Fraping)

O agressor acede à conta da vítima (porque adivinhou a palavra-passe ou a vítima deixou a sessão aberta) e publica comentários ofensivos, declarações falsas ou insultos a terceiros em seu nome. O objetivo é destruir a reputação social da vítima e fazer com que os seus amigos se voltem contra ela.

Prevenção: A Parentalidade Digital Positiva

A solução não é proibir a tecnologia, mas educar para o seu uso. Os centros e as famílias devem trabalhar em:

Contrato Digital Familiar: Estabelecer regras claras sobre o uso de dispositivos. "Não há telemóveis no quarto durante a noite".

Privacidade e Pegada Digital: Ensinar aos menores que "a internet não esquece". Configurar as opções de privacidade das redes sociais em conjunto.

A Regra dos 3 Segundos: Antes de enviar uma mensagem ou foto, pensar 3 segundos: Gostaria que os meus pais ou os meus professores vissem isto? Se a resposta for não, não enviar.

Combater o ciberbullying requer uma actualização constante. Os agressores estão sempre um passo à frente na tecnologia; a nossa responsabilidade como educadores é não ficarmos para trás na prevenção.

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