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Diferença entre relação «tóxica» e pessoa violenta

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Transcrição Diferença entre relação «tóxica» e pessoa violenta


Características do comportamento «tóxico»

Na linguagem popular, o termo «tóxico» é usado indiscriminadamente, mas é vital fazer uma distinção estrutural.

Uma relação ou comportamento tóxico é geralmente caracterizado por imaturidade emocional, falta de ferramentas comunicativas ou existência de traumas não resolvidos.

Uma característica distintiva da toxicidade é que ela frequentemente é bidirecional: ambas as partes causam danos uma à outra, muitas vezes sem a intenção deliberada e maliciosa de destruir a outra.

Nestes casos, existe um prognóstico favorável se as pessoas envolvidas forem capazes de sentir culpa real, reconhecer os seus erros e procurar ajuda terapêutica para corrigir os seus comportamentos.

A natureza unidirecional da violência

Em contrapartida, a violência é fundamentalmente unidirecional e hierárquica.

Não se trata de um conflito de casal ou de má gestão emocional, mas de um abuso de poder em que o agressor exerce domínio sobre a vítima.

A característica definidora da pessoa violenta é a instrumentalização: ela usa a agressão (seja psicológica ou física) como uma ferramenta calculada para atingir um objetivo, que geralmente é a submissão, o serviço e o controle total da outra pessoa.

Ao contrário da pessoa emocionalmente imatura, o perfil violento — frequentemente associado a traços narcisistas ou psicopáticos — carece de empatia genuína e não sente remorsos pelo dano causado; o seu único desconforto surge quando perde o controlo sobre a sua vítima.

Perigos da confusão no tratamento

Confundir uma dinâmica tóxica com uma situação de violência é extremamente perigoso, especialmente no âmbito terapêutico.

Tentar fazer terapia de casal com uma pessoa violenta é contraindicado.

O agressor não recorre à terapia para mudar, mas para aperfeiçoar as suas táticas; aprende nova terminologia e ferramentas emocionais que depois utilizará para manipular melhor a vítima, um fenómeno conhecido como «gaslighting terapêutico».

Compreender esta diferença é uma questão de segurança vital: enquanto que de uma relação tóxica se pode evoluir e melhorar, de uma relação violenta a única saída segura é a fuga e o contacto zero.

Resumo

É fundamental distinguir a relação tóxica, caracterizada por imaturidade emocional e danos mútuos bidirecionais, da violência, que é unidirecional, hierárquica e baseada no abuso de poder e controlo.

O perfil violento usa a agressão de forma instrumental e calculada para subjugar o outro, sem empatia genuína e remorso, ao contrário das dinâmicas tóxicas que podem melhorar com terapia.

Confundir estes conceitos é perigoso; a terapia de casal é contraindicada com agressores, uma vez que estes utilizam as ferramentas aprendidas para melhor manipular («gaslighting terapêutico»), sendo a fuga a única saída segura.


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