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Soluções ineficazes: as metáforas do médico e do terapeuta

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Transcrição Soluções ineficazes: as metáforas do médico e do terapeuta


A Chegada do Médico e a Receita Superficial

Enquanto o jovem gritava por socorro do fundo do buraco, um médico que passava olhou para dentro, perguntando-lhe com curiosidade profissional o que estava errado.

Após ouvir que o problema era estar preso, o médico, em vez de procurar uma solução prática, simplesmente pegou no seu bloco de receitas e prescreveu uma receita.

De seguida, atirou a receita para o buraco, oferecendo uma solução que tratava o desconforto superficial, mas ignorava completamente o problema fundamental de estar preso.

Esta ação representa todas aquelas abordagens que procuram apenas aliviar os sintomas de stress, como a ansiedade, sem nunca abordar a verdadeira causa que os está a gerar.

A metáfora ensina-nos que tratar o efeito sem compreender a causa é uma estratégia que, embora bem-intencionada, é completamente inútil para resolver a raiz do problema.

A Futilidade da Fórmula: Quando o Alívio Não É a Saída

O jovem, confuso e com a receita na mão, não conseguia compreender que bem a medicina lhe faria, uma vez que o seu problema não era uma doença, mas um confinamento físico.

A recomendação do médico foi que, se os sintomas de "sentir-se preso" continuassem, poderia prescrever uma dose ainda mais forte, demonstrando a sua total desconexão da realidade.

Esta interação, longe de o ajudar, apenas serviu para aumentar ainda mais o seu nível de stress e angústia, pois sentia-se completamente incompreendido e sem saída.

O menino percebeu que uma solução focada nos sintomas não lhe forneceria a ferramenta de que realmente necessitava para escapar à sua situação difícil.

A Abordagem do Terapeuta: Analisar o Buraco em Vez de Sair

Mais tarde, um terapeuta que passava aproximou-se do buraco e, tal como o médico, perguntou ao jovem qual era o seu problema.

Quando o rapaz explicou que estava preso, o terapeuta ajoelhou-se e começou a fazer perguntas sobre como se sentia dentro do frio.

Em vez de oferecer uma estratégia para sair, o O terapeuta mudou a conversa para a infância do jovem e a sua relação com os pais e a família.

Esta situação simboliza as metodologias que se perdem numa análise interminável do problema, explorando os sentimentos e o passado sem oferecer um plano concreto de ação.

Embora a introspeção seja valiosa, torna-se ineficaz se não for orientada para gerar uma solução prática que permita à pessoa escapar da situação que a aflige.

Exaustão Emocional:Pior do que antes e ainda preso

Após quarenta minutos de sessão, o jovem estava a chorar no chão, sentindo-se muito pior do que antes, agora sobrecarregado pelo peso das suas memórias.

Antes desta interação, sentia apenas stress e medo, mas agora estava completamente dominado por uma profunda tristeza que se somava ao seu problema inicial de estar preso.

O terapeuta, no final do seu tempo, simplesmente despediu-se e ofereceu-se para voltar dali a uma semana se ainda estivesse buraco, deixando-o onde estava.

A ajuda tanto do médico como do terapeuta falhou porque não conseguiram compreender a necessidade primária do jovem: uma estratégia prática para sair, e não uma análise ou um paliativo.


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