Transcrição Padrão Inútil 4. Generalizar e Rotular
Definir Generalização e Rotulagem
Outro padrão de pensamento inútil que anda de mãos dadas com o anterior é o hábito de generalizar e rotular outras pessoas.
Generalizar é uma forma que o nosso cérebro tem de poupar energia, um atalho mental preguiçoso que nos impede de ver a complexidade da realidade que nos rodeia.
Este mecanismo leva-nos a criar uma ideia completa sobre algo ou alguém, com base apenas numa única ideia ou num único preconceito.
A rotulagem é a aplicação direta desta generalização, atribuindo a uma pessoa uma qualidade simplista que ignora completamente a sua verdadeira identidade e caráter.
Estes dois hábitos mentais alimentam-se mutuamente, criando uma visão do mundo distorcida, simplista e, em última análise, completamente distante da verdade.
O Mecanismo do Preconceito e o seu Impacto
O problema destas generalizações, sejam elas positivas ou negativas, é que nem sempre são boas, porque impedem que diferente.
Quando predefinir um grupo inteiro de pessoas de uma forma, fica stressado quando conhece um indivíduo que pertence a esse grupo.
Mesmo que a pessoa à sua frente queira ser simpática consigo, sentir-se-á ameaçado, ansioso e stressado porque o seu preconceito irá turvar completamente a sua perceção.
Este padrão mental aprisiona-o numa bolha de medo, impedindo-o de conhecer pessoas valiosas e de desfrutar de novas interações sociais com a mente completamente aberta.
Eventualmente própria generalização torna-se uma profecia auto-realizável, pois a sua atitude defensiva provocará uma reação negativa na outra pessoa, confirmando o seu preconceito.
O desconforto de ser rotulado
É muito importante perguntar-se como se sente quando outras pessoas o categorizam ou rotulam com base numa única qualidade ou na sua origem.
Ninguém gosta de ser generalizado por algo, como assumir certas características negativas simplesmente por causa de onde vêm ou da sua aparência física.
É uma experiência extremamente desconfortável ser rotulado como algo que não é, especialmente quando esse rótulo se baseia em estereótipos que não têm nada a ver consigo.
Este sentimento de ser incompreendido e reduzido a uma categoria simples é uma das experiências mais frustrantes que podemos ter nas nossas interações com os outros.
Ao compreender o quão mau é ser rotulado, podemos começar a tomar consciência dos danos que nós próprios causamos quando aplicamos este mesmo padrão aos outros.
A inutilidade de um hábito mental limitador
Tanto a generalização como a rotulagem são hábitos mentais preguiçosos que não nos trazem absolutamente nada de positivo e, pelo contrário, enchem-nos de stress desnecessário.
Impedem-nos de ver a riqueza e a diversidade do mundo, aprisionando-nos numa visão simplista que apenas gera medo, desconfiança e um profundo sentimento de separação.
Para vivermos uma vida com menos ansiedade e maior capacidade de conexão humana, é vital trabalharmos para desmantelar esses padrões de pensamento.
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