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Tipos de perguntas (específicas, de sondagem, reflexivas)

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Transcrição Tipos de perguntas (específicas, de sondagem, reflexivas)


A anatomia das perguntas abertas

Saber que devemos usar perguntas abertas é apenas o primeiro passo. O verdadeiro domínio da entrevista reside em compreender os diferentes tipos de perguntas abertas e como utilizá-las estrategicamente para atingir diferentes objetivos.

A eficácia de uma entrevista depende em grande medida da aplicação do tipo certo de pergunta no momento certo.

Um entrevistador experiente saberá quando procurar fatos concretos, quando precisará aprofundar uma resposta ou quando deverá usar a própria resposta do candidato para incentivar uma maior elaboração.

Perguntas específicas: o foco nos fatos

Embora as perguntas abertas sejam concebidas para obter respostas abrangentes, um subtipo crucial é a «pergunta específica».

Essa pergunta, embora seja aberta, é projetada para obter uma resposta muito concreta e factual.

Por exemplo: «Quantas pessoas compunham a sua equipa?» ou «Em que data esse projeto foi concluído?». São excelentes para estabelecer factos e esclarecer dados.

No entanto, o seu uso excessivo apresenta um risco: se o entrevistador fizer apenas perguntas específicas, a conversa pode tornar-se um rápido «ping-pong» de perguntas e respostas curtas, e o entrevistador pode terminar a sessão com a sensação de que «não conseguiu fazer o candidato falar», quando na verdade foi o tipo de pergunta que limitou a resposta.

Perguntas de sondagem: a ferramenta para aprofundar

As perguntas de sondagem são, talvez, a ferramenta mais importante no arsenal do entrevistador.

São perguntas curtas que são utilizadas depois de o candidato ter dado uma resposta inicial, com o objetivo de «aprofundar» e obter mais detalhes.

Quando uma resposta é superficial, uma pergunta de sondagem procura entender o contexto, as razões ou os detalhes subjacentes.

Exemplos simples de perguntas de sondagem incluem: «O que quis dizer exatamente com isso?», «Quantas vezes isso aconteceu?» ou «Por que isso era importante para si?».

São essenciais para validar as evidências apresentadas pelo candidato.

Perguntas reflexivas: o eco estratégico

As perguntas reflexivas são uma técnica de sondagem avançada e muito poderosa. Consistem em pegar uma palavra ou frase-chave que o próprio candidato acabou de usar e devolvê-la na forma de pergunta, geralmente apenas com a entoação.

Por exemplo, se o candidato disser: «Foi um processo complicado», o entrevistador simplesmente responde: «Complicado?».

Esta técnica utiliza as próprias palavras do candidato, o que é crucial. Se o entrevistador alterasse a palavra (por exemplo, «Quer dizer que foi difícil?»), alteraria o quadro de referência do candidato.

Ao usar um reflexo exato, o candidato é encorajado a continuar aprofundando sua própria linha de pensamento, muitas vezes revelando informações mais detalhadas e genuínas.

Outros tipos de perguntas abertas (hipotéticas e projetivas)

Além das anteriores, existem outros formatos que, embora menos recomendados em entrevistas comportamentais, é útil conhecer:

Perguntas hipotéticas: pedem ao candidato que imagine um cenário futuro: «O que faria se tivesse de projetar...?».

Costumam ser pouco fiáveis porque convidam a respostas teóricas, não a comportamentos reais passados.

Perguntas projetivas: pedem ao candidato que dê a sua opinião sobre o que os outros pensam. Por exemplo: «Que comentários ouviu sobre o ambiente de trabalho no seu emprego anterior?».

Baseiam-se na teoria de que é mais fácil para uma pessoa expressar as suas próprias opiniões negativas colocando-as na boca de outros.

Resumo

O domínio da entrevista reside em saber aplicar o tipo certo de pergunta aberta no momento certo. Isto permite atingir objetivos específicos de investigação.

As perguntas "específicas" buscam fatos concretos, mas seu uso excessivo torna a conversa um "ping-pong" superficial. As perguntas "sondadoras" são vitais para "cavar" mais fundo.

As perguntas "reflexivas" são uma técnica avançada. Elas pegam uma palavra-chave do candidato (por exemplo, "Complicado?") e a devolvem, incentivando-o a elaborar sua própria linha de pensamento.


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