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Priorização do Perfil: Crítico, Importante e Útil (Essencial vs. Desejável)

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Transcrição Priorização do Perfil: Crítico, Importante e Útil (Essencial vs. Desejável)


O erro comum: a armadilha de acreditar que tudo é crítico

Um dos erros mais frequentes ao definir um perfil é cair na armadilha de pensar que todos os requisitos e habilidades são "críticos" para o sucesso na posição.

Essa mentalidade leva à criação de "Especificações Pessoais" que buscam um candidato "super-herói", um perfil idealizado que raramente existe na realidade.

A verdade é que há sempre aspetos que podem ser aprendidos ao longo do caminho e outros que, embora benéficos, não são indispensáveis para o desempenho diário.

Falhar na priorização resulta em especificações vagas que dificultam a seleção e desviam o foco da entrevista.

Nível 1: O «crítico» ou «essencial» (inegociável)

Esta categoria representa os fundamentos do cargo e está diretamente alinhada com os elementos «Essenciais» da Especificação da Pessoa.

O «crítico» inclui aquelas áreas ou habilidades que, se não estiverem presentes no candidato, as probabilidades de ele falhar na função são extremamente altas.

Estes são os requisitos não negociáveis.

Por exemplo, seria impensável contratar um financeiro que não possuísse uma sólida habilidade numérica; essa competência é, portanto, crítica.

Ao criar a especificação, é vital ser «implacável» ao definir estes poucos elementos verdadeiramente essenciais.

Se um candidato não cumprir um único destes critérios, não deve ser contratado, independentemente de quão bom seja noutras áreas.

Nível 2: O «Importante» (Desejável de Alto Impacto)

O «importante» está alinhado com a categoria de elementos «desejáveis» de alta prioridade.

Estes são fatores que favorecem e otimizam um bom desempenho na função, mas a sua ausência não é um fator de desqualificação imediata.

A diferença fundamental é que, se o candidato não os possui no nível desejado, são habilidades que a organização pode e está disposta a treinar ou desenvolver uma vez que a pessoa esteja no cargo. Portanto, são "negociáveis".

Um exemplo seria um diretor executivo com grandes habilidades estratégicas (crítico), mas que não é muito hábil em fazer apresentações orais (importante); esta última habilidade pode ser treinada.

Nível 3: O «útil» (desejável de baixo impacto)

Finalmente, o «útil» refere-se às forças que «gostaríamos que a pessoa tivesse», mas que, na realidade, não afetam o seu desempenho central se não as dominar.

São bónus que agregam valor, mas não são indispensáveis. Correspondem aos elementos "Desejáveis" de baixa prioridade.

Por exemplo, um analista de sistemas (cujo trabalho crítico é técnico e detalhado) que também possua habilidades de negociação (útil) poderia gerenciar melhor os fornecedores, mas a falta dessa habilidade não o impediria de realizar suas funções principais.

Aplicação prática na seleção

Esta hierarquia (Crítico, Importante, Útil) é a ferramenta estratégica que define como o processo de seleção será executado.

Foco da entrevista: Ao saber o que é crítico e o que é secundário, o entrevistador pode concentrar melhor o seu tempo.

Permite decidir se a entrevista deve aprofundar mais a motivação do candidato, os seus conhecimentos técnicos ou as suas competências comportamentais, de acordo com o que foi priorizado para essa função específica.

Tomada de decisões: O processo torna-se claro. Primeiro, são filtrados todos os candidatos que não cumprem 100% dos critérios «Essencial/Crítico».

Em seguida, se vários candidatos cumprirem todos os critérios essenciais, os critérios «Desejáveis» (priorizados como Importantes e Úteis) são utilizados para encontrar o ponto de diferença e selecionar o melhor.

Isso evita a armadilha de contratar o «melhor dos restantes» quando nenhum deles realmente cumpre o mínimo necessário.

Resumo

Um erro comum é acreditar que tudo é crítico, criando perfis "super-heróis" irreais. Falhar na priorização desfoca a entrevista e dificulta a seleção.

Nível 1: O «crítico» ou «essencial» é inegociável. Se o candidato não tiver um desses elementos, não deve ser contratado, independentemente de suas outras qualidades.

O «importante» (desejável) pode ser treinado. O «útil» é um bónus. Esta hierarquia permite filtrar o essencial e usar o desejável para desempatar.


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