Transcrição O papel das categorias sociais (classe, género, raça) na subjetividade
Categorias sociais como classe, género, raça, etnia, sexualidade e idade são condições fundamentais na produção da subjetividade.
Estas categorias não são meros rótulos descritivos, mas estão imbuídas de significado social, implicam posições diferenciadas em hierarquias de poder e moldam profundamente a experiência vivida pelos indivíduos.
Posicionamento na Estrutura Social
A estrutura de classe social, determinada por fatores económicos e acesso a recursos, influencia as oportunidades de vida, as experiências diárias e a visão do mundo das pessoas.
Pertencer a uma ou outra classe social pode condicionar as aspirações, a autoperceção e as relações interpessoais.
Da mesma forma, o género, enquanto construção social do que significa ser masculino, feminino ou outras identidades, impõe expectativas, papéis e normas que são interiorizados e moldam a subjetividade desde a infância.
A raça e a etnia, enquanto categorias socialmente construídas, também têm um impacto profundo, especialmente em sociedades com histórias de discriminação racial. ou discriminação étnica e desigualdade.
Subjetividades moldadas pelo poder e pela marginalização
As pessoas que pertencem a grupos sociais marginalizados ou subordinados (devido à sua classe, género, raça, orientação sexual, etc.) podem experimentar formas específicas de subjetividade que são moldadas pela sua posição nas relações de poder dominantes.
Estas experiências podem incluir a interiorização de estereótipos negativos, a luta pelo reconhecimento e afirmação da sua própria identidade face à discriminação ou o desenvolvimento de estratégias de resistência e resiliência.
A subjetividade, nestes casos, é construída numa tensão constante entre as pressões externas e a agência individual e coletiva.
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