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Fontes de autoconhecimento

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Transcrição Fontes de autoconhecimento


O autoconhecimento, a compreensão de quem somos, das nossas qualidades, motivações e crenças, não é um processo passivo, mas uma construção ativa que se baseia numa variedade de fontes de informação.

A psicologia social identificou vários mecanismos-chave através dos quais desenvolvemos e mantemos o nosso sentido de identidade.

Introspeção: Olhar para dentro

A introspeção é o processo de examinar os nossos próprios pensamentos, sentimentos e motivações internas.

Envolve a autorreflexão com o objetivo de compreender porque nos sentimos da forma como nos sentimos ou porque nos comportamos de determinadas formas.

Embora a introspeção possa parecer um caminho direto para o autoconhecimento, tem as suas limitações.

Muitas vezes, não estamos totalmente conscientes das verdadeiras causas dos nossos sentimentos ou comportamentos, e as razões que geramos através da introspeção podem ser mais como explicações ou racionalizações post-hoc, em vez de acesso direto aos nossos estados internos.

Além disso, a introspeção pode ser influenciada pelos nossos desejos de nos vermos de uma forma particular.

Auto-Observação do Comportamento (Teoria da Autoperceção do Bem)

A teoria da autoperceção de Daryl Bem sugere que, quando as nossas atitudes ou sentimentos são ambíguos ou incertos, inferimos estes estados internos observando o nosso próprio comportamento e a situação em que ele ocorre, de forma semelhante à forma como observaríamos pessoa.

Se nos encontrarmos constantemente a escolher uma atividade específica (por exemplo, ouvir um determinado tipo de música), podemos inferir que gostamos dessa atividade, especialmente se não houver uma recompensa externa óbvia para explicar o nosso comportamento.

Esta observação das próprias ações fornece-nos pistas sobre as nossas preferências e atitudes interiores.

Comparação Social (Teoria de Leon Festinger)

A teoria da comparação social de Leon Festinger postula que aprendemos sobre as nossas próprias capacidades e atitudes comparando-nos pessoas.

Este processo é especialmente provável quando nos encontramos em situações de incerteza ou quando não temos um padrão objetivo para nos avaliarmos.

A escolha de com quem nos comparamos é crucial. Geralmente comparamo-nos com pessoas semelhantes a nós ou que se encontram numa situação semelhante.

A comparação social pode ter diferentes motivações: para nos avaliarmos com precisão, para nos sentirmos melhor connosco próprios (comparação descendente, com aqueles que estão em pior situação) ou para nos motivar a melhorar (comparação ascendente, com aqueles que percebemos como superiores de alguma forma).


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