Transcrição A abordagem de yale à persuasão
A abordagem de Yale ao estudo da persuasão, desenvolvida durante e após a Segunda Guerra Mundial por um grupo de investigadores liderados por Carl Hovland na Universidade de Yale, foi uma das primeiras tentativas sistemáticas de analisar cientificamente os factores que influenciam a mudança de atitude.
Este modelo centra-se em "quem diz o quê a quem e com que efeito", dividindo o processo persuasivo em componentes-chave relacionadas com a fonte, a mensagem e o público.
Contexto e Objectivo Históricos
A investigação do grupo de Yale surgiu de um contexto de interesse em compreender a propaganda e a moral das tropas durante a guerra.
Procuraram identificar as condições em que as pessoas têm maior probabilidade de mudar as suas atitudes em resposta a mensagens persuasivas.
A sua abordagem foi pioneira na aplicação de métodos experimentais ao estudo da persuasão.
Componentes do Processo Persuasivo
O modelo de Yale identificou três componentes principais que interagem para determinar a eficácia um processo persuasivo mensagem:
- A Fonte da Comunicação (Quem Diz): Refere-se às características do comunicador, como a sua credibilidade (perceção de especialização e fiabilidade) e a sua atratividade (física ou simpática). Uma fonte percebida como mais fidedigna e envolvente tende a ser mais persuasiva.
- A Natureza da Comunicação (O que Ela Diz): Envolve aspetos da própria mensagem, como a qualidade dos argumentos, se apresenta um ou ambos os lados de uma questão, a ordem pela qual os argumentos são apresentados (efeitos de primazia e atualidade) e o uso de apelos emocionais (como o medo).
- A Natureza do Público (A Quem É Dito): Considera as características das pessoas que recebem a mensagem, como o seu nível de inteligência, autoestima, idade, humor e o seu grau de envolvimento pessoal com a questão.
Limitações e Legado
Embora a abordagem de Yale tenha fornecido uma grande quantidade de informações valiosas e muitas das suas conclusões ainda
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