O paradoxo da escolha

A crença de que "quanto mais escolhas, melhor" é um preconceito comum que assume que mais escolhas conduzem sempre a melhores decisões e a uma maior satisfação.

No entanto, a realidade psicológica é mais complexa e o excesso de escolha pode levar ao chamado "paradoxo da escolha" ou à paralisia por análise.

A procura de segurança na multiplicidade

Este preconceito manifesta-se quando, perante uma decisão importante - como a compra de uma casa, de um aparelho eletrónico, ou mesmo a escolha de uma carreira ou a procura de emprego - acreditamos que pesar bem todas as possibilidades nos dará maior segurança. Pensamos que assim evitamos perder "algo melhor".

Por exemplo, quando se procura um emprego, em vez de se concentrar numa área em que se encaixa melhor ou em que se sente mais realizado, pode sentir-se tentado a explorar vários sectores "por precaução".

Existe o receio de que a concentração numa só opção limite as possibilidades ou que o mercado seja demasiado competitivo.

Os custos ocultos de demasiadas escolhas

O problema é que cada decisão envolve um custo, muitas vezes invisivel, que é o de renunciar a alternativas.

Quando o leque de possibilidades é demasiado vasto, em vez de facilitar a escolha, pode gerá-la:

• Paralisia por análise: La dificultad para comparar y evaluar un gran número de opciones puede llevar a la inacción o a posponer la decisión indefinidamente.

• Aumento do esforço cognitivo: El proceso de deliberación se vuelve mentalmente agotador.

• Menor satisfação com a escolha: Una vez tomada una decisión, es más fácil dudar, arrepentirse o imaginar que otra opción podria haber sido superior.

• Expectativas crescentes: Con tantas alternativas, se espera encontrar la opción "perfecta", lo que incrementa la probabilidad de sentirse decepcionado con la elección final.

Medo da especialização

A nivel profissional, o receio de se tornar demasiado especializado, pensando que isso reduzirá as oportunidades de mercado, pode levar a uma abertura excessiva da gama de serviços ou abordagens.

Isto pode resultar numa dispersão de energia e na incapacidade de atingi