Transcrição Simplificação das decisões e o paradoxo da escolha
Num mundo que oferece uma quantidade esmagadora de escolha em quase todos os aspectos da vida, desde a escolha de um cereal a decisões importantes de carreira, a crença de que "mais escolha é melhor" pode ser contraproducente.
Simplificar as decisões, reduzindo conscientemente o número de alternativas a considerar, pode ser uma estratégia eficaz para aumentar a satisfação e reduzir o stress.
O problema do excesso de escolha
A investigação demonstrou que, embora seja desejável ter algumas opções, demasiadas opções podem conduzir ao "paradoxo da escolha".
Este fenómeno descreve como demasiadas alternativas podem levar à paralisia por análise (dificuldade em decidir).
Maior esforço cognitivo, menor satisfação com a escolha final (devido ao arrependimento das escolhas não efectuadas) e expectativas irrealistas de encontrar a opção "perfeita".
Um estudo clássico ilustrou este facto oferecendo aos consumidores provas de compotas: os que tinham menos opções (seis tipos) tinham mais probabilidades de comprar e estavam mais satisfeitos com a sua escolha do que os que tinham vinte e quatro tipos.
Maximizadores vs. Satisfazedores
As pessoas tendem a abordar as decisões de duas formas principais: como "maximizadores" ou como "satisfazedores".
Os maximizadores tentam avaliar todas as opções disponiveis para garantir que tomam a melhor decisão possivel, o que pode ser um processo exaustivo e muitas vezes insatisfatório.
Os satisfeitos, por outro lado, têm um limiar ou critério em mente e escolhem a primeira opção que o satisfaz, sem necessidade de explorar todas as alternativas.
A investigação encontrou uma ligação entre ser um maximizador e ter niveis mais baixos de felicidade e bem-estar.
A estratégia de simplificar e "satisfazer"
Adotar uma estratégia de "satisfação" com mais frequência, em vez de tenta
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