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Bowlby e Ainsworth. Teoria do apego

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Transcrição Bowlby e Ainsworth. Teoria do apego


A teoria do apego, desenvolvida por John Bowlby e posteriormente ampliada por Mary Ainsworth, é uma perspectiva influente na psicologia infantil que aborda a importância das relações iniciais no desenvolvimento emocional e social das crianças.

Nesta sessão, exploraremos os conceitos fundamentais da teoria do apego, as contribuições de Bowlby e Ainsworth, bem como as implicações práticas para compreender e promover relações saudáveis entre pais e filhos.

Fundamentos da Teoria do Apego de Bowlby

John Bowlby, um psicanalista britânico, formulou a teoria do apego na década de 1950. Seu enfoque se afastou das perspectivas predominantes da época, que tendiam a subestimar a importância dos vínculos afetivos na infância. Bowlby postulou que as crianças possuem uma predisposição biológica para formar laços afetivos próximos com figuras cuidadoras, conhecidas como figuras de apego.

O conceito central da teoria é a "necessidade de apego", uma motivação inata que leva a criança a buscar proximidade e segurança junto às figuras de apego, especialmente em situações de ameaça ou desconforto.

Bowlby também introduziu a ideia de "figuras de apego secundárias", como irmãos mais velhos ou avós, que podem desempenhar um papel relevante na construção desses vínculos emocionais.

Ele propôs quatro estágios no desenvolvimento do apego. No primeiro, a fase de pré-apego (0–2 meses), os bebês demonstram respostas sociais indiferenciadas. Na fase seguinte, de apego indiscriminado (2–7 meses), os bebês começam a preferir a companhia humana e a reagir à separação.

A terceira fase, de formação do apego (7–24 meses), é crucial: a criança desenvolve laços específicos e demonstra ansiedade quando separada. Por fim, na fase de reciprocidade do apego (a partir dos 24 meses), a criança participa ativamente das interações sociais, buscando equilíbrio nas relações.

Contribuições de Mary Ainsworth

Mary Ainsworth, colaboradora e discípula de Bowlby, aprofundou a teoria ao desenvolver o procedimento da "Situação Estranha". Essa metodologia experimental permitiu identificar padrões específicos de apego ao observar como crianças reagiam à separação e ao reencontro com suas figuras de apego em um ambiente desconhecido.

Ainsworth identificou três padrões principais de apego:

  • Apego seguro: A criança apresenta angústia ao se separar, mas busca conforto e aceita o afeto da figura de apego ao seu retorno.
  • Apego ansioso-ambivalente/resistente: A criança já demonstra ansiedade antes da separação, é difícil de consolar e pode rejeitar ou resistir ao contato ao reencontrar a figura de apego.
  • Apego evitativo: A criança evita a proximidade, demonstra pouca angústia na separação e pouco interesse no reencontro.

Mais tarde, Ainsworth e seus colegas incluíram um quarto padrão: o apego desorganizado, caracterizado por respostas contraditórias e confusas frente à figura de apego.

Fatores que Influenciam o Apego

A teoria do apego destaca diversos fatores que influenciam o padrão de vínculo estabelecido. A sensibilidade dos cuidadores, a consistência na resposta às necessidades da criança e a disponibilidade emocional são determinantes. Também se reconhece a influência do ambiente e da segurança oferecida ao longo do desenvolvimento.

Pais que oferecem um ambiente sensível e responsivo favorecem o apego seguro. Já a inconsistência ou ausência de resposta às necessidades emocionais pode levar a padrões inseguros.

Implicações Práticas para Pais e Cuidadores

Compreender a teoria do apego traz implicações práticas valiosas. Criar um ambiente previsível e acolhedor, responder com sensibilidade às necessidades emocionais e estabelecer limites claros favorece o apego seguro.

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Transcrição Bowlby e Ainsworth. Teoria do apego



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