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Medo: como é mantido e como é ultrapassado

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Transcrição Medo: como é mantido e como é ultrapassado


O medo é uma das emoções mais poderosas e incapacitantes. A sua função principal é proteger-nos do perigo. No entanto, muitas vezes torna-se uma prisão que limita as nossas vidas.

Para aprendermos a superá-lo, precisamos primeiro de compreender como se mantém. O medo persiste e cresce através de um mecanismo de aprendizagem muito claro: a evitação. O ciclo do medo funciona da seguinte forma:

Em primeiro lugar, deparamo-nos com um estímulo ou situação que tememos (por exemplo, falar em público).

Este estímulo desencadeia a emoção do medo, com todas as suas sensações físicas desagradáveis.

Para aliviar este desconforto, adotamos um comportamento de evitamento (decidimos não dar a palestra).

Ao evitar a situação, o medo desaparece a curto prazo, proporcionando-nos um alívio imediato. Este alívio atua como um poderoso reforço.

O nosso cérebro aprende que "a evitação é a solução". O problema é que, a longo prazo, esta aprendizagem é uma armadilha.

Cada vez que evitamos, reforçamos a ideia de que a situação era realmente perigosa e que não éramos capazes de lidar com ela.

Longe de diminuir, o medo cresce e generaliza-se. Isto cria um ciclo vicioso que nos limita cada vez mais.

Para quebrar este ciclo e superar o medo, precisamos de inverter o processo.

O caminho para superar o medo segue outra cadeia: estímulo temido -> emoção de medo -> comportamento de coping. O coping é a chave.

Consiste em expormo-nos deliberadamente à situação que tememos, em vez de fugirmos dela.

Ao enfrentar o medo e verificar que podemos lidar com a situação (e que as consequências catastróficas que imaginamos não ocorrem), o nosso cérebro aprende algo novo.

Aprende que somos capazes e que a situação não é assim tão perigosa. Cada ato de coping enfraquece o medo. É o único caminho real para o ultrapassar.

Resumo

O medo, embora seja uma emoção protetora, pode tornar-se uma barreira mental. Muitas vezes mantemo-lo ativo através da evitação, o que gera um alívio momentâneo, mas reforça o seu poder.

Evitar o que tememos ensina ao cérebro que estas situações são perigosas, o que faz com que o medo se intensifique e generalize, aprisionando-nos num ciclo que limita a nossa vida.

A solução é o confronto deliberado. Enfrentar o que tememos permite ao cérebro aprender que somos capazes e que as ameaças não são assim tão reais. Assim, o medo perde a sua força.


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