Transcrição Como interpretar pensamentos, emoções e comportamentos em terapia
O termómetro emocional permite ao paciente registar a intensidade das suas emoções diárias usando uma escala de 1 a 10. Esta ferramenta visual e fácil de usar ajuda a tomar consciência do mal-estar e a relacioná-lo com situações ou pensamentos concretos.
O registo do pensamento baseado no modelo ABC
Através do formato Acontecimento-Crença-Consequência (ABC), o paciente aprende a identificar quais os pensamentos que surgem em determinadas situações e como estes influenciam as suas emoções ou comportamentos. Este exercício favorece a deteção de padrões automáticos negativos.
Auto-registos como treino de auto-observação
Anotar pensamentos, emoções e reações ajuda o paciente a desenvolver habilidades de introspecção. Com a prática, ele começa a reconhecer distorções cognitivas e a questionar suas interpretações com maior objetividade.
Uso de escalas padronizadas para avaliar o estado emocional
Questionários como a Escala de Zung ou o SRQ permitem medir o nível de sintomas depressivos desde as primeiras sessões. Esses instrumentos servem para estabelecer uma linha de base e avaliar o progresso do tratamento de forma quantificável.
Folhas de reestruturação cognitiva para transformar pensamentos
O paciente aprende a confrontar pensamentos disfuncionais e substituí-los por outros mais racionais. Isso fortalece a sua capacidade de resposta emocional e melhora a sua interpretação das experiências diárias.
Adaptação didática das ferramentas ao perfil do paciente
É fundamental apresentar estas ferramentas com clareza, usando exemplos reais e uma linguagem acessível. A repetição e o acompanhamento na sua utilização são fundamentais para a sua incorporação correta no processo terapêutico.
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