Transcrição Função adaptativa da ansiedade e do medo
Embora a ansiedade e o medo sejam frequentemente vividos como emoções desagradáveis, é crucial reconhecer que, na sua origem e em níveis moderados, servem uma função adaptativa fundamental para a sobrevivência.
São respostas naturais que evoluíram para nos protegerem dos perigos e nos ajudarem a enfrentar os desafios ambientais.
A ansiedade como sinal de alerta
A ansiedade, na sua forma adaptativa, actua como um sinal de aviso antecipado.
Prepara-nos para possíveis ameaças futuras, permitindo-nos avaliar os riscos e mobilizar recursos para os enfrentar.
Esta antecipação pode ser útil para efeitos de planeamento e de precaução.
Por exemplo, sentir alguma ansiedade antes de um exame importante pode motivar-nos a estudar e a prepararmo-nos melhor.
O medo como resposta a perigos iminentes
O medo, por outro lado, é uma resposta mais imediata a um perigo presente e claramente identificável.
A sua função é ativar rapidamente os mecanismos de defesa do organismo, como a resposta de "luta ou fuga", para garantir a sobrevivência face a uma ameaça real.
Sem a capacidade de sentir medo, seríamos muito mais vulneráveis aos perigos físicos.
Componentes do Mecanismo de Sobrevivência
Tanto a ansiedade como o medo fazem parte de um complexo mecanismo de sobrevivência que envolve vários componentes:
- Cognitivo: Identificación y evaluación de la amenaza (real o percibida).
- Fisiológico: Activación del sistema nervioso autónomo, con cambios como aumento del ritmo cardíaco, respiración acelerada, tensión muscular, etc.
- Comportamental: Preparación para la acción, ya sea enfrentando la amenaza o evitándola.
Este sistema, embora concebido para nos proteger, pode tornar-se desadaptativo quando é ativado excessivamente, com demasiada frequência ou na ausência de um perigo real, como acontece nas perturbações de ansiedade.
A compreensão da sua função original ajuda a normalizar a experiência da ansiedade e a diferenciá-la das suas manifestações patológicas.
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