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Alimentação complementar

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Transcrição Alimentação complementar


O aleitamento materno e a introdução adequada da alimentação complementar são os dois elementos mais importantes na dieta da criança durante os dois primeiros anos de vida, uma fase considerada muito crítica do ponto de vista nutricional devido aos efeitos a curto, médio e longo prazo no desenvolvimento físico, psicológico e social da criança.

Por volta dos seis meses de idade, as necessidades nutricionais da criança não podem ser cobertas pelo aleitamento materno exclusivo com leite materno e/ou fórmulas lácteas infantis; por conseguinte, é necessária a introdução gradual de outros alimentos.

A alimentação complementar consiste em dar à criança, a partir dos 6 meses de idade, outros alimentos de qualquer consistência (sólidos, semi-sólidos e líquidos - incluindo água), para além do leite materno e das fórmulas lácteas infantis, de forma a complementá-los, sem os deslocar ou substituir.

A alimentação complementar compreende o período entre o início do consumo de alimentos semi-sólidos e o momento em que o bebé pode comer uma grande variedade de alimentos de diferentes texturas, sabores, aromas, temperaturas, consistências e cores.

É muito importante ter em conta que, durante a alimentação complementar, o leite continua a ser a principal fonte de nutrição do bebé, pelo que a mãe deve oferecer o peito a pedido - quatro a cinco vezes por dia - de preferência antes das refeições. Os bebés alimentados com fórmulas devem receber quatro a cinco mamadas diárias de cerca de 240 mililitros.

Objectivos da introdução da alimentação complementar

  • O principal objetivo é fornecer aos bebés uma série de nutrientes necessários ao seu crescimento e desenvolvimento que não podem continuar a ser fornecidos nas quantidades necessárias pelo leite materno exclusivo ou pela fórmula infantil. Entre as carências mais comuns que a alimentação complementar previne contam-se as carências energéticas e as carências de micronutrientes como o ferro e o zinco.
  • Conduzir o bebé à prática de uma alimentação familiar saudável com a introdução gradual de uma grande variedade de alimentos nas suas refeições que lhe permitam desfrutar de diferentes sabores, texturas, aromas, temperaturas, consistências e cores.
  • Promover o desenvolvimento psicossocial do bebé através da interação com o resto da família - pais, irmãos, avós, tias e tios, etc. - durante as refeições.
  • Contribuir para a formação de preferências alimentares saudáveis no bebé para reduzir os riscos de certos distúrbios de saúde a curto, médio e longo prazo, como a obesidade, a desnutrição e as doenças cardiovasculares.

Quando começar a introduzir outros alimentos na dieta de um bebé?

Em alguns casos, as circunstâncias e as tradições familiares levam os pais a começar a introduzir alimentos nos bebés sem consultar um pediatra, colocando em risco o desenvolvimento, o crescimento e a saúde do bebé. Por exemplo: Algumas crianças a partir dos quatro meses de idade recebem uma papa ao jantar para que durmam a maior parte da noite sem se queixarem.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a introdução da alimentação complementar a partir dos seis meses, enquanto várias sociedades científicas europeias consideram que, para a maioria dos bebés, esta seria a data ideal. No entanto, em alguns casos - especialmente nos bebés alimentados com fórmula - pode ser necessário começar a introduzir outros alimentos mais cedo do que os seis meses - sempre depois dos quatro meses - para garantir o crescimento e o desenvolvimento ideais do bebé.

Que sinais podem indicar que o bebé está pronto para a introdução da alimentação complementar?

  • Sentar-se: O bebé deve ter um conjunto de capacidades motoras que lhe permitam sentar-se com as costas e a cabeça direitas, sem se inclinar para os lados ou para trás. Esta postura é essencial durante a alimentação para evitar que os alimentos passem descontroladamente pela garganta e provoquem engasgamento.
  • Não empurra os alimentos para fora da boca com a língua: O reflexo de extrusão deve ter desaparecido; este consiste em empurrar com a língua qualquer alimento ou objeto sólido que tente ser introduzido na boca, impedindo-o de chegar à garganta. Este reflexo protege-o durante os primeiros cinco meses de engasgamento, mas por volta do sexto mês desaparece.
  • O bebétem coordenação olho-mão e mão-boca:deve pegar em objectos com as mãos e levá-los à boca para explorar a sua forma e sabor.
  • Demonstra interesse pela comida dos outros membros da família, e especialmente pela comida das outras crianças.

Outros factores que tornam possível a introdução de novos alimentos por volta dos 6 meses de idade

  • Por volta do quarto mês, o trato gastrointestinal já desenvolveu mecanism


alimentacao complementar

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