Transcrição Insulina
A insulina é uma das hormonas mais importantes para o corpo humano. Todos nós já ouvimos falar dela e, apesar da grande quantidade de informação disponível, persistem mitos e mal-entendidos que distorcem as suas funções e a sua verdadeira importância para o nosso organismo.
Neste guia, vamos explorar as caraterísticas fundamentais desta hormona essencial, com o objetivo de lhe fornecer informações que alargarão a sua compreensão dos aspectos mais críticos da saúde humana.
O que é a insulina?
Como já foi referido, a insulina é uma hormona produzida pelas células beta do pâncreas. A sua produção é contínua, embora aumente significativamente quando há ingestão de alimentos. Foi descoberta em 1921 por uma equipa médica canadiana, revolucionando a nossa compreensão da nutrição e de doenças graves como a diabetes.
Importância
A insulina é vital para converter a glucose que obtemos dos alimentos em energia que o corpo pode utilizar. Isto porque permite que a glicose presente na corrente sanguínea entre nas células e seja convertida em energia.
No entanto, a sua função vai para além disso. A insulina também regula o nível de glicose no sangue. Quando os níveis de glicose são demasiado elevados, a insulina sinaliza ao organismo para remover a glicose da corrente sanguínea e armazená-la para utilização posterior. Se isso não acontecesse, os níveis de gordura no corpo aumentariam e o sistema de reserva de energia seria ineficiente.
Insulina e diabetes
Para compreender a relação entre insulina e diabetes, é fundamental distinguir entre diabetes de tipo 1 e diabetes de tipo 2.
A diabetes de tipo 1 caracteriza-se pela incapacidade do organismo de produzir insulina, o que é devastador para a saúde do doente. Sem esta hormona, a saúde deteriora-se significativamente, o que pode levar à morte. Por conseguinte, as pessoas com diabetes de tipo 2 devem tomar regularmente insulina externa para sobreviver.
Quanto à diabetes de tipo 2, pode variar entre uma produção de insulina muito baixa e uma produção quase nula de insulina, aproximando-se da situação do tipo 1. Estas pessoas são frequentemente tratadas com dietas especiais, geralmente pobres em hidratos de carbono, e necessitam de um controlo rigoroso da sua glicose, uma vez que qualquer desequilíbrio pode ter consequências graves para a sua saúde.
Resistência à insulina
Por fim, abordaremos o conceito de resistência à insulina, que é frequentemente confundido com a diabetes, embora sejam condições distintas.
A resistência à insulina é causada por hábitos alimentares inadequados ao longo do tempo. O consumo excessivo de hidratos de carbono refinados e níveis elevados de glicose no sangue podem levar a que os receptores de insulina nas nossas células comecem a falhar. Isto significa que a insulina não consegue fazer o seu trabalho corretamente, resultando numa acumulação de glicose no sangue e num aumento significativo de peso.
Para combater esta resistência, bastam alterações na alimentação. Além disso, foi demonstrado que o jejum intermitente pode ser eficaz para superar a resistência à insulina. Embora seja considerado um distúrbio de saúde, não está diretamente relacionado com a diabetes e as suas implicações.
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