Transcrição O problema com os objetivos baseados em benchmarks
A Lógica Intuitiva dos Benchmarks: No mundo da definição de objetivos, é comum utilizar benchmarks.
A lógica parece sólida: se dermos às pessoas um objetivo elevado e claro (por exemplo, "caminhar 10.000 passos por dia"), elas sentir-se-ão mais motivadas para o alcançar.
Organizações como o Cirurgião Geral dos EUA
publicam frequentemente estas recomendações com a intenção de promover comportamentos saudáveis.
A Consequência Não Intencional
Desmotivação: No entanto, a investigação de Alia Crum revelou uma consequência inesperada e contraproducente desta estratégia.
Quando o benchmark é percebido como demasiado elevado ou difícil de atingir, muitas pessoas, em vez de se sentirem motivadas, sentem-se desencorajadas.
Se não conseguirem atingir o benchmark, concluem que o seu esforço é inadequado ou fútil.
O Nocebo do "Não É" Suficiente: Este sentimento de Não atingir o objetivo cria um poderoso efeito nocebo.
A pessoa pensa: "Como não estou a chegar aos 10.000 passos, o que estou a fazer é inútil."
Esta mentalidade de "não é suficiente" não só diminui a motivação para continuar a tentar.
Mas, como vimos noutros estudos, pode até ter um impacto fisiológico negativo.
O corpo pode não registar os benefícios do exercício que está a fazer, simplesmente porque a mente acredita que não é suficiente.
Uma estratégia mais inteligente
Metas progressivas e celebração do esforço: uma abordagem mais eficaz é definir metas iniciais mais pequenas e mais alcan
o problema com as metas baseadas em benchmarks