Transcrição Exercícios para desenvolver a inteligência emocional
Autoconhecimento: manter um diário de emoções
O autoconhecimento é a pedra angular da inteligência emocional; é a capacidade de reconhecer e compreender as nossas próprias emoções num determinado momento.
Para desenvolver essa habilidade, existem dois exercícios práticos.
O primeiro é manter um diário de emoções, que consiste em fazer pausas várias vezes ao dia para anotar com precisão como nos sentimos.
Essa prática nos treina para prestar mais atenção ao nosso estado interno.
O segundo exercício é responder com honestidade quando alguém nos pergunta como estamos.
Em vez da resposta automática «bem», podemos optar por uma resposta mais verdadeira, como «na verdade, hoje estou um pouco frustrado».
Verbalizar as nossas emoções não só nos ajuda a reconhecê-las, como também promove uma comunicação mais autêntica.
Autorregulação: praticar a resistência às tentações
A autorregulação é a capacidade de gerir os nossos impulsos e resistir à tentação de reagir de forma contraproducente a uma emoção.
Pode ser treinada como se fosse um músculo.
Um exercício muito eficaz é a resistência deliberada às tentações.
Consiste em expor-se a um estímulo desejado (como um chocolate ou o telemóvel a tocar) durante um determinado período de tempo (por exemplo, 20 minutos) e resistir conscientemente ao impulso de agir.
Esta prática fortalece a nossa força de vontade.
Outro exercício consiste em, no final do dia, rever as reações negativas que tivemos (como gritar no trânsito) e analisar o que poderíamos ter feito de diferente.
Essa reflexão ajuda-nos a identificar os nossos gatilhos e a planear respostas mais construtivas para o futuro.
Empatia: conversar com estranhos e recriar emoções de filmes
Empatia é a capacidade de reconhecer e compreender as emoções dos outros, uma habilidade crucial para adaptar a nossa comunicação.
Um excelente exercício para desenvolvê-la é conversar com estranhos.
O ligeiro stress social desta situação obriga-nos a estar mais atentos aos sinais não verbais e ao estado emocional da outra pessoa para orientar a interação.
Um segundo exercício, mais lúdico, é recriar as emoções dos filmes.
Ao ver uma cena com forte carga emocional, podemos pausá-la e tentar imitar a expressão facial e a postura do ator.
Este ato de «encarnar» a emoção ajuda-nos a conectar a expressão externa com o se
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