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Preparação para a negociação

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Transcrição Preparação para a negociação


Pesquisa salarial

Entrar numa negociação sem dados é como navegar sem bússola; corre-se o risco de aceitar uma oferta abaixo do valor de mercado ou, pelo contrário, de solicitar um valor tão exorbitante que desqualifique imediatamente o candidato.

Antes de falar de números, é imperativo consultar ferramentas digitais de estimativa salarial específicas para a área geográfica e o setor, como as oferecidas por portais como Glassdoor ou Payscale.

Se um engenheiro de dados numa capital europeia descobrir que a faixa salarial oscila entre 40 000 e 60 000 euros por ano, não deve aceitar 35 000 sem questionar, nem pedir 90 000 sem uma justificação extraordinária. Conhecimento é poder.

Se o candidato for um «top performer» com métricas de sucesso comprováveis, deve apontar para o extremo superior da faixa salarial detectada na sua pesquisa.

Mesmo que a oferta inicial já seja justa de acordo com o mercado, ter esses dados permite argumentar com confiança por que merece um extra, com base na realidade objetiva e não em um desejo subjetivo.

Timing da negociação

O momento (timing) é tudo. Um erro tático frequente é tentar negociar o salário na primeira triagem por telefone, quando o recrutador está apenas a verificar dados básicos.

Nessa fase inicial, dar um número concreto pode ser contraproducente; é melhor dar uma faixa ampla ou perguntar qual é o orçamento atribuído para a posição.

A verdadeira negociação deve ocorrer quando a empresa já decidiu que «você» é o candidato ideal, geralmente ao receber a oferta verbal ou por escrito.

Além disso, se se tratar de uma renegociação interna, é preciso observar os ciclos da empresa.

O último trimestre do ano (Q4) costuma ser um momento propício, pois os departamentos fecham os orçamentos e avaliam o desempenho anual com os números de vendas ou resultados em cima da mesa.

Tentar pedir um aumento logo após um corte de pessoal ou num mês de vendas baixas é uma estratégia destinada ao fracasso; é preciso ler o ambiente e agir quando a maré está favorável.

Avaliação do pacote completo

O salário base é apenas uma parte da equação da remuneração.

Às vezes, o orçamento para salários é rígido, mas as empresas têm flexibilidade em outras áreas ("benefícios") que podem ter um valor monetário ou de qualidade de vida significativo.

Se o valor económico não atingir o objetivo, deve-se negociar o «pacote completo»: dias extras de férias, flexibilidade de horário, bónus por desempenho ou formação financiada. Um elemento crucial e muitas vezes esquecido é o cargo.

Se a empresa não puder pagar mais, talvez possa oferecer um cargo superior (por exemplo, passar de «Sênior» para «Líder»), o que posiciona o profissional para um salto salarial maior na sua próxima mudança de carreira.

Avaliar a oferta de forma holística evita


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