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O metamodelo da língua

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Transcrição O metamodelo da língua


Richard Bandler e John Grinder, considerados os pais da Programação Neurolinguística (PNL), foram os que conceptualizaram o que conhecemos como metamodelo da linguagem. Influenciados, por sua vez, pelo trabalho de gramática transformacional da escola de Noam Chomsky. Desta forma, temos um guia que permite modelar o comportamento na comunicação e na linguagem. É um dos fundamentos da PNL.

Pode ser utilizada como uma forma de autoanálise, para combater os pensamentos negativos, o stress e a ansiedade. Para tentar ser o mais objetivo possível e ser mais justo com os outros e consigo próprio. Se estivermos no papel de interveniente, de treinador, de conselheiro, de professor, de chefe ou de líder, em que a compreensão destas estruturas é primordial, devemos abordar com respeito e empatia. Deve ser sempre criada uma relação de confiança (rapport) entre as partes antes de utilizar esta ferramenta.

Importância do metamodelo linguístico

A linguagem verbal é de extrema importância para alcançar a compreensão. Para transmitir claramente o que queremos transmitir, para compreender o que nos estão a dizer e para garantir que a nossa mensagem passa. Mas, para isso, precisamos de compreender como é que as nossas experiências são transformadas em palavras.

O metamodelo da linguagem permite-nos contrastar o que acontece entre a estrutura profunda e a estrutura superficial da linguagem numa pessoa. Permite-nos ver o que está a faltar, analisar o que a pessoa diz, o que não diz e como o diz, de modo a desafiar os seus padrões.

Isto é conseguido através da sondagem por meio de perguntas específicas. Estas perguntas trazem à luz do dia as limitações, deficiências e inconsistências que existem na pessoa, de modo a rever e expandir o seu mapa do mundo.

Estruturas profundas e superficiais

A estrutura profunda é a parte maioritariamente inconsciente, onde percebemos tudo o que nos rodeia através dos nossos sentidos. São experiências ricas e completas que processamos como um todo, de acordo com a capacidade do nosso corpo e da nossa mente. A estrutura de superfície é o que usamos quando pomos em palavras as nossas experiências (tanto o nosso discurso interno como externo). É uma atividade em que aplicamos uma série de filtros conscientes e inconscientes para nos expressarmos.

Quando a informação passa de uma estrutura para outra, sofre inevitáveis modificações. E, no final, mostra-nos como as pessoas vivem a sua realidade com base naquilo que escolhem partilhar, rejeitar, omitir ou mesmo reprimir inconscientemente.

Violações da linguagem

Estas modificações que ocorrem quando as experiências são convertidas em palavras são chamadas violações da linguagem. São processos comuns nas nossas vidas e, em certa medida, facilitam a comunicação. Mas também podem dificultar a comunicação. Estes processos ocorrem quando eliminamos ou omitimos informação, quando a distorcemos ou quando generalizamos.

O interessante é que isso tem um impacto direto no nosso comportamento, não é algo que dizemos apenas ao resto do mundo, é a nossa interpretação dos factos e acabamos por ficar limitados por eles.

Categorias do metamodelo

A solução fornecida por este metamodelo é precisamente refazer o caminho para a experiência original que está escondida na estrutura profunda da nossa mente. Inquirir sobre o porquê, como, quando e quem. Através de perguntas específicas para cada caso, podemos obter a informação que falta e compreender o que se está a passar. É benéfico para nós e também para a pessoa, pois obriga-a a questionar e a rever a sua perspetiva sobre o que está a acontecer. Chamamos a este tipo de inquérito desafios linguísticos.

Existem três categorias que contêm os padrões que precisam de ser desafiados. A vantagem deste modelo é que fornece as diretrizes para o fazer. Eis um resumo:

  • ELIMINAÇÃO OU OMISSÃO: É impraticável contar todos os pormenores de tudo o que nos acontece, por isso tendemos a selecionar a parte que consideramos relevante e a omitir o resto. Suprimimos esta informação em função do nosso sentido do que é importante, das nossas crenças ou porque não nos apercebemos dela.
  • Supressão simples: deixamos de fora a parte do contexto ou a informação importante que pode dar um sentido completo e exato. O objetivo é procurar essa informação específica em falta.
  • Exemplos: Estou um pouco ansioso. Perdemos tempo. Sinto-me cansado.
  • Omissão por falta de referência: Não se sabe de quem ou do que se está a falar especificamente. O objetivo é esclarecer o que ou a quem se refere. Conhecer o assunto.
  • Exemplos: Estou farto de ti. Eles querem acabar comigo. Devias ajudar-me. Por causa do que aconteceu, ele não vai falar agora.

    Sem especificação do verbo: O verbo é omitido ou os verbos utilizados não ajudam a clarificar o significado. Parte-se do princípio de que a outra pessoa sabe do que estamos a falar. O objetivo é definir a ação, para descobrir especificamente que informação está em falta.

  • Exemplos: Eles estão a trair-me. Vou fazê-lo sozinho. Ela disse-me.
  • Supressão comparativa: É feita uma comparação, mas não se sabe o parâmetro. Utilizam-se adjectivos como melhor, pior, maior, menor, superior, inferior, fácil, difícil, etc. O objetivo é saber qual é o ponto de referência, em relação a que ou a quem se faz a comparação e quais as limitações que esta implica.
  • Exemplos: Tu és o pior. Eu sou muito complicado. É uma decisão difícil. Fiz uma grande figura de parvo.
  • DISTORÇÕES: É quando a pessoa muda elementos do que aconteceu, acrescenta factos ou simplifica-os. São interpretações erradas que podem gerar conflitos ou atitudes negativas.
  • Causae efeito: Relaciona um acontecimento em que há uma causa externa (não especificada) que faz algo de concreto à pessoa (efeito) que, por vezes, fica como vítima. O objetivo é encontrar a relação entre o estímulo e a resposta, caso exista. De que forma específica o acontecimento afecta a pessoa?
  • Exemplos: Fico aborrecido quando vejo o que a Maria faz. O Mateus faz-me chorar. Fico triste com a forma como olham para mim.
  • Nominalizações: Concentram-se no substantivo, ou seja, no facto. A experiência é tratada como algo que já aconteceu quando, de facto, está em processo. São normalmente substantivos abstractos que podem ter significados diferentes consoante a pessoa. O objetivo seria descobrir o que o substantivo significa para essa pessoa. O que é que esse substantivo significa para a pessoa? O que é que ela pensa que está a acontecer? O que é que ela precisa de fazer especificamente?
  • Exemplo: Não gosto quando ele olha para mim daquela maneira. Não me sinto respeitado.
  • Leitura da mente: Uma afirmação que é feita sem provas, baseada apenas no que se presume da experiência interior da outra pessoa. O que e


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