PorCursosOnline55
Que percentagem do cérebro usamos para estudar? - tecnicas estudo
É provável que você já tenha ouvido dizer que usamos apenas 10% do nosso cérebro. Esse é um dos mitos mais difundidos sobre o cérebro e, embora muitas pessoas acreditem nisso, essa afirmação só é repetida por pessoas alheias à ciência, como publicitários ou pseudocientistas. Você não encontrará um profissional da saúde respaldando essa afirmação. Essa ideia se popularizou tanto que alguns afirmam saber como aumentar o uso do cérebro, baseando-se na ideia equivocada de que os 90% restantes estão "inativos".
Nesta lição, explicaremos a verdade por trás desse mito.
Frequentemente, esse mito é atribuído erroneamente a Albert Einstein, embora seja mais provável que tenha surgido no final do século XIX, quando os cientistas da época encontraram funções cognitivas apenas em 10% do cérebro. Também se acreditava que essa pequena parte do cérebro só era ativada em momentos específicos.
Por outro lado, os neurônios, as células cerebrais, representam apenas cerca de 10% do cérebro, enquanto as células gliais ocupam o restante e estão envolvidas em funções relacionadas à aprendizagem.
Como mencionamos antes, esse é um neuromito amplamente aceito na cultura popular, e algumas indústrias o utilizaram para promover seus produtos ou ideias. Um exemplo disso é o setor publicitário, que emprega esse mito para comercializar produtos através de campanhas e anúncios.
Então, qual porcentagem do nosso cérebro usamos realmente? Utilizamos 100% do cérebro, mas, por ser um órgão extremamente ativo, ele consome 20% do oxigênio que respiramos e 50% da glicose do corpo.
No entanto, o cérebro não ativa todas as suas áreas ao mesmo tempo, pois, se o fizesse, o gasto energético seria tão alto que nos deixaria sem energia para realizar outras atividades por um longo período.
Existe uma exceção a essa regra. Graças à neuroimagem, sabemos que, em certos momentos, como quando estamos dormindo, todas as áreas do cérebro podem estar ativas. Estudos como a tomografia por emissão de pósitrons e a ressonância magnética demonstraram que, mesmo durante o sono, o cérebro não está inativo. No entanto, quando ocorre uma lesão ou dano grave no cérebro, algumas de suas funções são limitadas, impactando a qualidade de vida da pessoa.
Com base nisso, podemos destacar o seguinte: