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Violência vicária: o golpe final

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Transcrição Violência vicária: o golpe final


Definição e mecânica: «Atacar onde mais dói»

A violência vicária representa a expressão mais cruel, refinada e devastadora do machismo e do controlo coercitivo.

É tecnicamente definida como aquela violência exercida sobre os filhos e filhas com o único e exclusivo objetivo de prejudicar a mãe.

Nessa dinâmica, o agressor cosifica os menores, privando-os de sua condição de sujeitos de direitos para usá-los como meros instrumentos de tortura ou "peões" em sua guerra contra a mulher.

Ao contrário do abuso infantil direto, em que o dano à criança é o fim em si mesmo, aqui o dano à criança é o «meio» para destruir psicologicamente a mãe, ocorrendo frequentemente após a separação física, quando o agressor perdeu o acesso direto à sua ex-parceira.

A intencionalidade dessa violência resume-se em ameaças lapidares como "vou tirar os teus filhos de ti", "não os verás nunca mais" ou a sentença mais aterrorizante: "vou atingir-te onde mais dói".

O objetivo não é apenas causar dor, mas garantir a «morte civil» e emocional da mulher, mantendo-a num estado de sofrimento perpétuo através do dano ou da morte física dos seus filhos.

É vital compreender que este não é um ato impulsivo ou um «ataque de loucura»; é uma vingança planeada e executada friamente para perpetuar o controlo e a dominação para além da ruptura da relação.

O agressor sabe que bater na mãe pode ter consequências penais diretas, mas ferir os filhos garante um impacto psicológico irreversível e vitalício nela.

Indicadores de risco e a falácia do «bom pai»

A deteção do risco vicário é fundamental para a prevenção de filicídios, uma vez que, estatisticamente, os homicídios vicários ocorrem frequentemente durante o regime de visitas pós-divórcio, aproveitando os momentos de acesso legal.

Os indicadores de alerta incluem uma mudança súbita no interesse pelos filhos: um pai que durante a convivência nunca se ocupou dos cuidados básicos nem demonstrou afeto, mas que de repente exige a guarda compartilhada ou total após o pedido de divórcio, não o faz por amor paternal, mas por estratégia de controle.

Outros sinais incluem o uso dos momentos de troca (entrega e recolha dos menores) para insultar, ameaçar ou desestabilizar a mãe, e o interrogatório exaustivo das crianças sobre a vida privada da mãe (com quem ela sai, o que faz), transformando-as em espiões involuntários.

Um indicador de risco letal muito elevado é quando o agressor verbaliza frases como «é melhor os filhos estarem mortos do que contigo» ou mostra uma calma inquietante e desconectada após um período de muita raiva visível.

O perito forense deve partir da premissa de que um agressor de mulheres não pode ser um bom pai; a violência de género e a paternidade responsável são intrinsecamente incompatíveis.

Conceder visitas não supervisionadas a um


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