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Violência económica e patrimonial

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Transcrição Violência económica e patrimonial


Controlo de Recursos e o Fenómeno da «Gaiola de Ouro»

A violência económica é uma das ferramentas de controlo mais eficazes e formidáveis utilizadas pelos agressores para perpetuar a dependência e criar barreiras intransponíveis à saída.

Baseia-se na privação de recursos, no controlo rigoroso das finanças e na sabotagem da autonomia.

Contrariamente ao estereótipo que associa a violência apenas à precariedade, existe uma manifestação específica nas classes socioeconómicas média e alta conhecida como a «Gaiola de Ouro».

Nesse cenário, a vítima vive rodeada de conforto material e luxo aparente, mas carece de total liberdade financeira.

O agressor fornece tudo o que é necessário para a casa e a imagem social, mas proíbe terminantemente o parceiro de trabalhar ou gerir o seu próprio dinheiro, ou concede-lhe uma "mesada" insuficiente, controlada ao centavo.

A pessoa encontra-se «enjaulada» pelo conforto, submetida a um controlo humilhante, onde deve pedir permissão e prestar contas por cada despesa.

Este isolamento económico é frequentemente disfarçado de «proteção» ou «cuidado» («não precisas de trabalhar, eu dou-te tudo»), mas na realidade é uma estratégia de dominação para anular a capacidade de decisão da vítima e deixá-la sem os recursos líquidos necessários para fugir, alugar outra casa ou contratar um advogado, caso o deseje.

Sabotagem no trabalho, ciúmes e dívida coerciva

Além do controlo do dinheiro existente, os agressores utilizam a sabotagem ativa para diminuir a capacidade da vítima de gerar riqueza futura e desenvolvimento profissional.

Isto surge frequentemente quando a dinâmica de poder tradicional é ameaçada pelo sucesso da mulher, desencadeando ciúmes profissionais ou «ciúmes no trabalho».

O agressor pode gerar conflitos imediatamente antes de reuniões importantes, esconder as chaves do veículo, impedir a vítima de ir ao trabalho ou aos estudos, ou provocar cenas no local de trabalho para causar a sua demissão.

O objetivo é restabelecer a hierarquia em que ele é o único provedor e garantir a dependência.

Uma modalidade crescente e perigosa é a "dívida coercitiva", em que o agressor contrai empréstimos, cartões de crédito ou serviços em nome da vítima sem o seu consentimento ou sob coação.

Isto não só arruína o histórico de crédito da vítima, como também a vincula legalmente ao agressor por meio de obrigações financeiras fraudulentas que persistem mesmo após a separação, dificultando enormemente a sua recuperação económica e a sua capacidade de refazer a sua vida de forma autónoma.

Resumo

Esta ferramenta de controlo visa criar uma dependência absoluta e barreiras intransponíveis à saída. Nas classes altas, manifesta-se como a «Gaiola de Ouro»: a vítima vive rodeada de luxos, mas carece de liberdade financeira para decidir.

Os agressores praticam sabotagem laboral ativa para diminuir a autonomia futura. Provocam conflitos antes de reuniões ou impedem a ida ao trabalho, detonando ciúmes profissionais ("celotipia laboral") para garantir que eles sejam os únicos provedores.

Uma modalidade perigosa é a «dívida coerciva». O agressor contrai obrigações financeiras em nome da vítima sem o seu consentimento, arruinando o seu histórico de crédito e vinculando-a legalmente a ele, mesmo após a separação física.


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