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Significado e otimismo na adversidade extrema

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Transcrição Significado e otimismo na adversidade extrema


A capacidade de encontrar significado mesmo nas circunstâncias mais desumanas e sombrias pode ser uma fonte fundamental de otimismo e sobrevivência.

A experiência do psiquiatra Viktor Frankl durante o seu internamento em campos de concentração nazis, como Auschwitz, ilustra de forma pungente como a procura de um objetivo pode sustentar a esperança no meio de um sofrimento extremo.

Liberdade Humana Suprema

Frankl observou que, embora os prisioneiros fossem despojados de praticamente tudo - dos seus bens, da sua identidade e, muitas vezes, até da sua dignidade - havia uma liberdade fundamental que os seus captores não lhes podiam tirar: a liberdade de escolher a sua própria atitude e reação ao sofrimento imposto.

Esta capacidade de escolha interior tornou-se um pilar da resiliência psicológica.

Atitudes face ao sofrimento

Nos campos de concentração, Frankl identificou diferentes atitudes entre os prisioneiros.

Um grupo mantinha um otimismo superficial, acreditando que tudo se resolveria em breve, e tendia a ser o primeiro a sucumbir quando essas esperanças não se concretizavam.

Outro grupo agarrou-se a datas especificas de promessas de libertação; quando estas não se cumpriram, perderam também a vontade de viver.

No entanto, o grupo que demonstrou maior probabilidade de sobrevivência foi aquele que, embora reconhecendo a extrema dificuldade da sua situação, manteve a sua determinação em sobreviver, encontrando ou projectando um sentido para a sua existência.

O poder do objetivo e da visualização

Para muitos dos que sobreviveram, a chave era ter algo ou alguém por quem viver, um objetivo que transcendesse o seu sofrimento imediato.

Alguns agarraram-se à ideia de reencontrar os seus entes queridos, outros à conclusão de um trabalho ou de um projeto pessoal.

Visualizar um futuro com significado era uma ferramenta poderosa; por exemplo, Frankl menciona um prisioneiro que construia mentalmente a sua casa, dia após dia, tijolo após tijolo, o que lhe dava uma razão para continuar.

O próprio Frankl agarrou-se à ideia de reconstruir o seu trabalho de logoterapia, que lhe tinha sido retirado.

Logoterapia. A procura de sentido

A logoterapia, a escola de psicoterapia desenvolvida por Frankl, baseia-se na ideia de que a principal força motivadora do ser humano é a procura de um sentido para a vida.

Este sentido pode ser encontrado através do trabalho ou da criação, através do amor e do cuidado com os outros, ou através da atitude que se adopta perante o sofrimento inevitável. A capacidade de encontrar um "porquê" para viver permite-nos suportar quase todos os "como".

Esta procura de sentido, mesmo nas piores circunstâncias, é uma manifestação profunda de um otimismo baseado na liberdade interior do ser humano.


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