Pensar por si próprio. desafiando a influência externa

A capacidade de pensar por si próprio e de formar juizos independentes é fundamental para o bem-estar e para a tomada de decisões autênticas.

No entanto, na vida quotidiana, estamos constantemente expostos a um bombardeamento de informações e expectativas externas que nos podem levar, muitas vezes inconscientemente, a deixar que os outros pensem ou decidam por nós.

O perigo da influência inquestionável

Quando o pensamento critico não é exercido, é fácil assumir as verdades dos outros como sendo as nossas, especialmente se vierem de fontes consideradas autoritárias (pais, chefes, sociedade, meios de comunicação social) ou se forem apresentadas de forma emocionalmente persuasiva.

Esta influência pode ser subtil, manifestando-se através da adoção de ideias, valores ou estilos de vida que não foram cuidadosamente examinados.

A "pós-verdade", em que a emoção e a crença se sobrepõem aos factos objectivos, é um exemplo de como o pensamento pode ser manipulado, instalando ideias simplificadas ou tendenciosas como se fossem verdades irrefutáveis.

As redes sociais e a hiperconectividade podem amplificar este fenómeno, criando "tribos" de pensamento onde só é consumida a informação que confirma as ideias pré-existentes.

O conforto de um pensamento cedente

O pensamento critico exige esforço e, muitas vezes, é mais cómodo e menos conflituoso pedir a outros que pensem ou decidam por nós.

A preguiça ou a cobardia podem levar a esta renúncia à autonomia intelectual.

As expectativas da sociedade sobre o que é "correto" ou "desejável" (um tipo de emprego, um estilo de vida padrão) exercem uma pressão considerável, muitas vezes inconsciente, sobre as nossas escolhas de vida.

É-nos incutido o medo das consequências de nos desviarmos da norma, o medo da critica, o medo da autoridade ou o m