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A função positiva da tristeza: luto e recuperação

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Transcrição A função positiva da tristeza: luto e recuperação


Para ilustrar a diferença entre adaptativo e desadaptativo, vejamos a emoção da tristeza, frequentemente categorizada como negativa.

Imagine a perda de um ente querido. A resposta emocional natural e saudável é sentir uma tristeza profunda.

Esta tristeza, embora dolorosa, desempenha funções muito importantes. Em primeiro lugar, a tristeza obriga-nos a retrair, a diminuir os nossos níveis de atividade.

Este retraimento dá-nos tempo e espaço para processar a perda, para lamentar.

É um mecanismo que nos protege de continuar como se nada tivesse acontecido, o que seria prejudicial a longo prazo. Além disso, a expressão de tristeza, tal como o choro, tem uma função fisiológica.

Está demonstrado que o choro nestas situações ajuda o nosso corpo a recuperar o seu equilíbrio homeostático.

Ou seja, ajuda-nos a libertar a tensão acumulada e a regressar à nossa linha de base de equilíbrio fisiológico.

O choro atua como uma válvula de escape que impede que a dor se infete. A tristeza desempenha também uma função social crucial. Quando demonstramos a nossa vulnerabilidade, convidamos os outros a oferecer-nos apoio e conforto. Isto fortalece os nossos laços sociais, que são um recurso fundamental para ultrapassar momentos difíceis. Neste contexto, a tristeza é claramente adaptativa. No entanto, se esta tristeza persistir indefinidamente, se nos isolar completamente e nos impedir de retomar as nossas vidas, torna-se desadaptativa. Pode levar ao luto patológico ou à depressão. O objetivo não é evitar a tristeza, mas sim permitir que esta cumpra a sua função e saber quando precisamos de ajuda caso fiquemos presos nela. Resumo: A tristeza, embora dolorosa, pode ser altamente adaptativa. Permite-nos parar, refletir e processar a perda, contribuindo assim para o equilíbrio emocional e fisiológico do organismo. Desempenha também uma função social essencial: chorar e expressar o luto convidam ao apoio externo, fortalecendo os nossos laços emocionais e facilitando a recuperação emocional de situações difíceis. No entanto, se a tristeza se tornar prolongada e paralisante, deixa de ser útil e passa a ser uma emoção desadaptativa. Nestes casos, procurar ajuda para a cura é fundamental.


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