Transcrição Avaliação de inteligência: testes e princípios fundamentais
Testes de inteligência como ferramentas de medição
Os testes de inteligência são uma série de instrumentos que foram projetados para medir o nível de inteligência de uma pessoa.
Embora existam muitos tipos diferentes de testes de inteligência, todos eles compartilham um objetivo comum, que é identificar o nível de habilidade mental.
Essas ferramentas têm sido usadas ao longo da história para uma variedade de propósitos, desde a seleção de pessoal até a identificação de necessidades educacionais.
No entanto, o uso desses testes não tem sido isento de controvérsia, pois levantam questões importantes sobre justiça e a própria definição de inteligência.
Testes históricos e modernos: Stanford-Binet e Wechsler
Um dos testes de inteligência mais famosos e amplamente utilizados é o teste Stanford-Binet, que foi originalmente desenvolvido na França para identificar crianças com dificuldades.
Este teste, que foi revisado e adaptado em inúmeras ocasiões, é baseado em uma série de perguntas que variam em dificuldade dependendo da pessoa. idade.
Outra das ferramentas mais amplamente utilizadas hoje são as escalas de inteligência Wechsler, que incluem a WAIS para adultos e a WISC para crianças.
Essas escalas fornecem pontuações separadas para diferentes áreas, como compreensão verbal e raciocínio perceptivo, oferecendo um perfil mais detalhado das habilidades.
O Conceito de Padronização: Uma Base para Comparação
Para que um teste de inteligência seja útil, ele deve atender a vários critérios técnicos, o primeiro dos quais é a padronização.
Padronização é o processo de administrar um teste a um grupo grande e representativo de pessoas a fim de estabelecer normas.
Essas normas então se tornam o padrão com o qual as pontuações de qualquer pessoa que fizer o teste no futuro serão comparadas, permitindo uma avaliação objetiva.
Sem um processo de padronização adequado, seria impossível saber se uma pontuação é alta, baixa ou média, pois não teríamos um ponto de referência válido.
Confiabilidade e Validade: A Marcas de um bom teste
O segundo critério fundamental é a confiabilidade, que se refere à consistência de um teste, ou seja, sua capacidade de produzir o mesmo resultado todas as vezes.
Se uma pessoa faz o mesmo teste em duas ocasiões diferentes e obtém pontuações muito diferentes, então o teste não é considerado confiável.
Finalmente, o terceiro critério é a validade, que se refere à capacidade de um teste de realmente medir o que ele deve medir.
A validade é o critério mais importante, pois um teste pode ser confiável sem ser válido, mas se não for válido, seus resultados não têm sentido.
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