Transcrição Os três focos mentais que alimentam o mal-estar emocional
Em momentos de desânimo, ansiedade ou desmotivação, é comum que a mente adote certos padrões que reforçam a sensação de mal-estar.
Esses esquemas mentais, embora nem sempre conscientes, geralmente giram em torno de três eixos que alimentam a angústia.
Reconhecê-los é fundamental para iniciar uma mudança na maneira de processar as emoções.
Incerteza diante da possível perda de algo valioso
Um foco frequente de preocupação é o medo antecipado de perder algo significativo no futuro.
Esse medo pode se expressar como insegurança diante da possibilidade de perder o carinho das pessoas próximas, a estabilidade financeira, o lugar social ou até mesmo os objetivos pessoais que se traçou.
Em alguns casos, teme-se perder o papel que se ocupa dentro de um grupo, a saúde física ou a possibilidade de alcançar um objetivo importante, como terminar uma carreira ou manter um projeto pessoal.
Esse tipo de pensamento tem origem na necessidade de controlar o que está por vir, mas a vida nem sempre segue uma linha previsível.
Quando se deseja manter tudo sob controlo, qualquer imprevisto pode se tornar uma fonte de ansiedade constante.
Preocupação por não ter o suficiente
Outro padrão mental comum em pessoas que passam por um estado emocional negativo é o medo de ficar com menos do que o necessário.
Neste caso, não se trata de perder algo específico, mas de experimentar uma diminuição em aspectos valorizados da vida: menos cercanía con los hijos, menos tiempo libre, menos energía para realizar actividades, o menos apoyo de quienes se consideraban aliados.
Uma pessoa pode, por exemplo, acordar todos os dias com o pensamento de que seu vínculo afetivo não é mais tão forte quanto antes ou que está rendendo menos em suas responsabilidades profissionais.
Esse tipo de abordagem instala uma sensação de vigilância constante, em que tudo parece escasso ou insuficiente, mesmo quando não há provas concretas de que seja assim.
Com o tempo, essa percepção enfraquece o ânimo e dificulta a capacidade de aproveitar o que está presente.
Fixação no que já não está
O terceiro eixo do mal-estar emocional costuma estar ancorado em perdas já ocorridas.
Pode ser o fim de uma etapa significativa, como o encerramento de um ciclo académico, a separação de uma amizade profunda ou a renúncia a um projeto que era muito valorizado.
Também é comum em processos de luto pela morte de um ente querido ou pela ruptura de uma identidade que dava sentido ao presente.
Quando a mente fica presa ao que já não é, ocorre um estagnação emocional. A tristeza torna-se crónica e a esperança fica enfraquecida.
Não se trata de minimizar a perda, mas de poder integrá-la a partir de uma perspetiva mais gentil e flexível.
Isso permite que a memória não paralisem, mas se transformem em parte de uma experiência de vida mais ampla, aberta a novas possibilidades.
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