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Técnicas para avaliar antecedentes, sintomas e a linha de base da depressão

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Transcrição Técnicas para avaliar antecedentes, sintomas e a linha de base da depressão


Contar com pessoas que ouvem, acompanham e compreendem é fundamental para o avanço terapêutico. A solidão e a sensação de incompreensão tendem a intensificar os sintomas depressivos, por isso identificar a rede de apoio disponível é um passo fundamental. O apoio não apenas alivia o mal-estar emocional, mas também motiva o paciente a seguir o tratamento e manter as mudanças propostas pela terapia.

Avaliar o ambiente familiar: apoio ou fator de risco

Nem todo ambiente familiar funciona como um suporte. Alguns podem transmitir mensagens estigmatizantes ou culpar o paciente pelo seu estado. Detectar essas atitudes permite intervir e transformar o vínculo familiar em um mais empático e compreensivo. Aqui, a psicoeducação dirigida à família é essencial para que compreendam o que é a depressão e como podem colaborar ativamente no processo de recuperação.

Procurar apoio fora do núcleo familiar

Em casos em que a família está ausente ou não oferece um apoio saudável, é importante ampliar o olhar. Amigos próximos, vizinhos solidários, grupos de interesse comum ou comunidades religiosas podem oferecer apoio emocional e ajuda prática. Esses apoios alternativos permitem que o paciente se sinta acompanhado, útil e valorizado, contrariando o isolamento.

Explorar o ambiente do paciente a partir dos cuidados primários

Desde o primeiro contacto, os profissionais devem indagar com quem o paciente vive, a quem recorre em momentos difíceis e se se sente acompanhado. Isso ajuda a mapear a sua rede afetiva e a detectar possíveis fontes de apoio que podem ser incluídas na abordagem terapêutica. Uma escuta atenta nesta fase permite fortalecer laços existentes ou ativar novas conexões de cuidado.

Promover a inclusão em espaços sociais e comunitários

A participação em grupos recreativos, workshops ou outras atividades comunitárias favorece o bem-estar emocional. Promove o sentimento de pertença, estimula a atividade e permite a construção de novas relações. Este tipo de intervenções pode ter um grande impacto no estado de espírito e na autoestima da pessoa deprimida.

Articulação entre profissionais, família e comunidade

O trabalho conjunto entre a equipa de saúde, a rede familiar e os recursos comunitários fortalece o tratamento. Coordenar ações, partilhar informações e manter uma visão integral do paciente são aspetos fundamentais para um acompanhamento eficaz. Esta abordagem colaborativa permite responder melhor às necessidades do paciente em todas as dimensões da sua vida.


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